/

Estado de saúde de Jorge Sampaio está “estável”

unaoc / Flickr

O ex-Presidente da República, Jorge Sampaio

O estado de saúde do ex-Presidente da República, internado desde sexta-feira no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, está “estável”.

Fonte do gabinete do antigo Presidente disse à agência Lusa que o estado de Jorge Sampaio “está estável” e que “as dificuldades respiratórias continuam a ser acompanhadas pela equipa médica que o segue”, sem adiantar mais pormenores.

O ex-chefe de Estado foi internado, esta quinta-feira, no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, na sequência de dificuldades respiratórias.

Segundo a mesma fonte, Sampaio estava no Algarve, mas depois de ter sentido dificuldades respiratórias, e “dado o seu historial de doente cardíaco”, foi transferido para Lisboa, onde está a ser acompanhado no Hospital de Santa Cruz.

Também esta sexta-feira, o atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que Jorge Sampaio se encontrava “num processo de estabilização em termos respiratórios” e que “pouco a pouco” iriam retirar-lhe a sedação e ver a sua reação.

“O que desejamos é que os cuidados médicos proporcionados pelo Serviço Nacional de Saúde tenham êxito e que [Jorge Sampaio] possa recuperar desta crise, que é naturalmente uma crise que preocupa os portugueses”, disse o chefe de Estado.

Jorge Sampaio tem 81 anos e foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1996 e 2006.

Em 1989 foi eleito líder do Partido Socialista e na mesma altura foi eleito presidente da Câmara de Lisboa, tendo sido reeleito em 1993.

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e entre 2007 e 2013 foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Atualmente, Sampaio preside à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens para trás sem acesso à educação.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.