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Estado precisaria da autorização de Bruxelas para entrar nos CTT

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Como os CTT detêm uma licença bancária, caso o Governo quisesse avançar com a entrada no capital da empresa, teria que ter luz verde das instituições europeias.

Uma vez que os CTT detêm uma licença bancária, a reversão da privatização da empresa teria de passar pela Direção-Geral da Concorrência da União Europeia, avança o Público esta terça-feira.

Segundo Carlos Pereira, coordenador da bancada parlamentar do PS para os assuntos económicos, se o Governo quisesse avançar com a entrada no capital da empresa, teria de obter luz verde por parte das instituições europeias. “À partida, teria que ser este o procedimento, o que se traduz num constrangimento muito grande. Seria muito complicado, quase impossível.”

Vários setores do Partido Socialista reclamam a nacionalização dos CTT por considerarem que a empresa, desde que foi privatizada, não assegura todos os serviços de igual forma no país.

Questionado sobre se é ou não a favor da reversão, Carlos Pereira respondeu que “a questão que se coloca não é se somos ou não favoráveis, mas se temos condições para isso”.

No Parlamento, aguardam votação um projeto de lei do PCP e um projeto de resolução de Os Verdes sobre a nacionalização e reversão, respetivamente. O PS, tal como fez no ano passado, deverá votar contra.

Os CTT foram privatizados pelo Governo do PSD-CDS há cinco anos, sendo que a atual concessão termina em 2020. Este processo foi muito criticado pelo PS que diz hoje estar “de mãos atadas”.

ZAP //

1 Comment

  1. Mais um bonito serviço prestado ao país pelo “salvador” Passos Coelho!…
    Os CTT, ao passar do Estado para privados ficaram mais caros, com pior serviços, pior cobertura, etc, etc…
    Lá se vai o mito da gestão privada!…
    E assim se destrói uma empresa que dava lucro e funcionava bem…
    Claro que alguém ficou a ganhar – o presidente dos CTT ganha mais de 90.000€ por mês!!
    E, no ano passado, os CTT distribuíram 150% de dividendos – destruindo o patrimonio dos CTT.

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