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Espírito Santo escondeu 30 milhões de euros na Suíça com ‘barriga de aluguer’

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Manuel De Almeida / Lusa

Ricardo Salgado (E), ex-presidente do BES, à saida do Tribunal Central de Instrução Criminal

O Banque Privée Espírito Santo (BPES), banco do Grupo Espírito Santo (GES) na Suíça que está em fase de liquidação, terá ocultado 30 milhões de euros das autoridades através de uma ‘barriga de aluguer’.

Esse dinheiro seria de contas de clientes cuja identidade o BPES não pretenderia revelar às autoridades suíças, como avança o Correio da Manhã (CM). A ideia seria não divulgar a real proveniência do dinheiro.

Os 30 milhões de euros terão, então, sido ocultados na conta de um cliente português do Banco suíço que era presidido por José Manuel Espírito Santo e que tinha como administrador Ricardo Salgado. Esse cliente funcionou como “uma espécie de ‘barriga de aluguer’” para “lavar” o dinheiro.

Foi o Ministério Público (MP) português que detectou a operação financeira, no âmbito das investigações da Operação Monte Branco. A informação foi comunicada às autoridades suíças e integra também o processo relativo ao caso GES.

O MP da Suíça também está a investigar a situação.

As autoridades nacionais aguardam, entretanto, que as homólogas helvéticas enviem documentação apreendida na Suíça que é vista como essencial para a dedução de acusação no caso GES.

ZAP //

4 Comments

  1. Dr. Salgado, eu tenho aqui uma barriguinha que “alugo” a troco de uns trocos. Um milhão chega-me… E cabem cá uns quantos…

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