O número de inscritos nos serviços de Segurança Social em Espanha baixou em 947.896 pessoas entre 12 de março e finais de abril, devido à pandemia da covid-19, de acordo com dados divulgados pelo Governo espanhol.
Segundo os mesmos números, houve, em média, menos 548.093 filiados em abril, o que significa a maior destruição de emprego no quarto mês do ano desde 2009, sendo o número total de pessoas empregadas agora de 18.458.667.
Por outro lado, número de desempregados inscritos nos centros de emprego espanhóis aumentou em 282.891 pessoas em abril, um aumento acentuado que não se verificava desde maio de 2016, alcançando um total de 3,83 milhões de pessoas.
Ao todo, precisa o jornal espanhol El Economista, mais de cinco milhões de cidadãos espanhóis estão a receber prestação de desemprego. Trata-se de um crescimento de interanual de 136,56%, para um valor recorde.
Há ainda mais de três milhões de pessoas em de lay-off ou num regime similar (3.074.462), sobretudo nos serviços de comida e bebidas (726.137), seguindo-se o pequeno comércio (448.243), elenca o jornal Eco.
A Espanha, que é um dos países mais afetados pela pandemia, registou nas últimas 24 horas, 185 mortes devido à pandemia de covid-19, um ligeiro aumento em relação a segunda-feira, embora seja o terceiro dia consecutivo abaixo dos 200.
Há até agora um total de 25.613 óbitos.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 867 novos casos positivos, um número abaixo dos 1.000 que se verifica também nos últimos dias, elevando para 219.329 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.
Os números diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 720 doentes, num total de 119.609 de casos que precisaram de ser internados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas no mundo.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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