Espanha registou, nas últimas 24 horas, 838 mortos com o novo coronavírus, voltando a aumentar o número de falecidos num só dia e elevando o balanço total para 6.528, de acordo com a última atualização das autoridades sanitárias.
Os números do Ministério da Saúde espanhol revelam ainda um aumento de 6.549 no número de infetados, menos do que os 8.189 novos casos anunciados no sábado.
Desde o início da pandemia, o país registou um total de 78.797 casos de covid-19, dos quais 6.528 morreram, 43.397 estão hospitalizadas e 14.709 tiveram alta e são considerados como curados.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou, no sábado, a paralisação de todas as atividades não essenciais no país, entre 30 de março e 9 de abril, medida que será aprovada no domingo, em Conselho de Ministros extraordinário.
Pedro Sánchez justificou esta “medida excecional” com a necessidade de “intensificar a luta contra a propagação do coronavírus” no país e avançou que os espanhóis têm pela frente “dias muito duros”.
Numa intervenção na Moncloa, sede do Governo espanhol, o chefe do executivo adiantou que esta “medida excecional” implica que todos os trabalhadores de atividades não essenciais “devem ficar em casa a partir de segunda-feira”, em “licença remunerada”, recebendo o respetivo salário “com normalidade”.
Quando terminar a pausa forçada, os trabalhadores terão de compensar, de “forma paulatina”, este período de inatividade, explicou o chefe do Governo espanhol.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000. Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
ZAP // Lusa