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Escolas “foram as últimas a fechar e serão as primeiras a abrir”

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Mário Cruz / Lusa

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues

Esta segunda-feira, no programa Fórum TSF, o ministro da Educação disse que as escolas terão de ser as primeiras a abrir. No entanto, não se comprometeu com datas de reabertura.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta segunda-feira que “as escolas foram as últimas a fechar e têm de ser das primeiras infraestruturas a abrir, a começar pelos mais novos, que têm mais dificuldades em lidar com os meios tecnológicos”. No programa Fórum TSF, o governante não se comprometeu com datas de reabertura.

No dia em que cerca de 1,5 milhões de alunos regressam às aulas online, após 15 dias de férias, o ministro referiu que “não podemos normalizar e sobrevalorizar o ensino à distância”.

“Esperamos que esta paragem de duas semanas possa ser compensada mais tarde, com ensino presencial, no Carnaval, na Páscoa e no final do ano”, disse Brandão Rodrigues, frisando que “nada substitui o ensino presencial“.

Apesar disso, o ministro da Educação não avançou uma data para o regresso do ensino presencial nem para a manutenção das provas de aferição inicialmente previstas. Quando as escolas voltarem a abrir, o governante acredita que serão feitos testes rápidos em concelhos de maior risco.

Sobre as condições do ensino online, Tiago Brandão Rodrigues revelou que o Ministério da Educação “comprou mais de 100 mil computadores desde o primeiro confinamento”, mas que “há dificuldades em adquirir grandes quantidades”.

“As escolas têm encontrado soluções para dar resposta a todas as famílias. As escolas e juntas de freguesias de zonas remotas têm encontrado soluções. Temos feito um trabalho para entender quais os alunos mais vulneráveis, mas os computadores não são o alfa e o ómega do processo educativo e pedagógico”, explicou.

O ministro disse também que foram enviados às escolas “contributos sobre ensino e gestão do tempo”, sobre a carga horária e a fadiga em frente ao ecrã, e que “é importante que o trabalho autónomo seja considerado em função da idade, do nível de ensino e da disciplina”.

“Pais, alunos, professores estão todos melhor preparados agora”, afirmou o ministro da Educação, sublinhando que houve “muito trabalho” do Ministério para “definir com clareza os métodos pedagógicos e a forma como decorrerão os tempos letivos, entre aulas síncronas e assíncronas”.

ZAP //

11 Comments

  1. Sabemos que foi necessário mais este confinamento, mas é uma tormenta para os pais, alunos e professores. Alguns ainda têm a sorte de ter os pais em casa a controlar, mas aqueles que estão sózinhos… é para esquecer. Têm muita coisa em casa para os distrair, e podem ter o telefone ligado na aula, o computador no jogo e se possivel ainda uma televisão… que acabe depressa.

    • Mais um iluminado que se preocupa com os problemas dos outros. Quando o pai e mãe ficarem doentes vais lá tu para fazer a comidinha e meter os putos que chegaram da escola a dormir. Acha santa paciência com os cheganos.

  2. E já agora, o companheiro aqui de comentários, também poderia aproveitar o ensino à distância para aprender a escrever “sózinho” e “possivel”.

  3. Leiam a notícia ZAP: https://zap.aeiou.pt/espeialistas-alertam-so-sera-possivel-aliviar-medidas-2-000-378919
    Segundo Carlos Antunes:
    «Temos dois indicadores que nos comprovam que, ao fim de oito dias de as escolas terem fechado, a aceleração da variação de número de casos baixou drasticamente»
    Bem, os governantes e comentadores bem nos queriam impingir que as escolas eram seguras!!! A meu ver, as escolas estarem abertas foram um dos principais factores para que os números disparassem como dispararam, e pelos vistos tinha razão…

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