/

EMA atualiza recomendações para quem tomou a vacina da AstraZeneca

8

Fred Tanneau / AFP

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) atualizou esta sexta-feira o documento com as informações da vacina da AstraZeneca. Os vacinados devem procurar atendimento médico se após a vacinação sentirem falta de ar, inchaço nas pernas, visão turva, dor abdominal ou dores de cabeça persistentes.

A EMA refere que seguiu as recomendações do Comité de Avaliação do Risco de Farmacovigilância, responsável pela avaliação do risco do uso de medicamentos para a vida humana, e atualizou o documento na sequência dos casos de eventos tromboembólicos em pessoas que tinham sido vacinadas.

“A combinação de tromboses e trombocitopenia, em alguns casos com sangramento, foi observada raramente depois da vacinação com a vacina da AstraZeneca para a covid-19”, pode ler-se no capítulo dedicado às “advertências e precauções especiais de utilização”, ao qual o Expresso teve acesso.

Acrescenta ainda que “incluem quatro casos graves apresentados como tromboses venosas, incluindo em locais pouco usuais como trombose venosa cerebral, trombose da veia mesentérica, assim como trombose arterial em simultâneo com trombocitopenia”.

A maioria desses casos, lê-se na informação hoje divulgada, ocorreram nos primeiros sete a 14 dias após a vacinação em mulheres com menos de 55 anos, apesar de a prevalência nesse grupo poder refletir o “o aumento do uso da vacinação nessa população”, apontam.

A EMA recomenda, aos profissionais de saúde “que devem estar atentos aos sinais e sintomas de tromboembolismo e/ ou trombocitopenia” e aconselha quem se tenha vacinado que esteja alerta e procure “imediatamente” um médico caso sinta falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, visão desfocada e dores abdominais.

Esta quinta-feira, após a vacina da AstraZeneca ter sido suspensa preventivamente em vários países, a EMA assegurou que esta é segura, reforçando que os benefícios continuam a ser maiores que os riscos.

No comunicado enviado à Imprensa, o Infarmed assegura que já propôs a atualização da informação destinada aos cidadãos e profissionais de saúde para fazerem a adequada monitorização e publicou nova circular.

ZAP //

8 Comments

  1. Eu também não, porque confio na ciência, mas não confio nas agências que regulam os medicamentos nem na indústria farmacêutica e ainda menos nos governos e respectivas estruturas de (má) gestão da saúde.

    • Se houvessse Anvisa nos anos 60, meu irmão não teria as sequelas da Talidomida, tomada por minha mãe na gravidez…

  2. A logica da batata:
    Astraxenica mata depois de 15 dias.
    Mas ainda não começou a vacinar nos EUA.
    Na Europa foram escassas as vacinas entregues.
    Só recentemente começaram a vacinar
    Logo é cedo falar em ‘segurança’
    Agora, já há uma lista de alertas para quem tomou a vacina da Astraxenica
    A única maneira de impingir o produto é com ameaças

  3. No meu caso aconteceu algo muito curioso. Tenho cardiopatia grave e a cada ano meu coração fica mais fraco. O recurso seria exercícios, que não posso fazer por ter enfisema pulmonar grave e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Não havia alternativa. O inchaço começo há um ano e foi progredindo até alcançar a parte inferior dos joelhos. Tomei a primeira dose da vacina Oxford em 26/02/2021 e dia 2 e 3 de março, tomei, em cada dia, três comprimidos de Ivermectina. Poi bem, logo depois o inchaço desapareceu e o fenômeno continua até hoje, 21/03/2021. O que fez com que o coração voltasse a bombear sangue de forma mais eficaz? Não sei.

  4. Gostaria ver a mesmo posicionamento na relação risco benefício ser utilizada em relação à Ivermectina. E gostaria de ver jornalistas a fazerem eco daquilo que especialistas qualificados e experimentados na linha da frente, têm demonstrado e alertado.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.