Manuel Fernando Araújo / LUSA
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Luís Marques Mendes
“Não existe uma Presidência sem política” – mas o candidato a Belém entregou o cartão de militante do PSD para se afastar… dos partidos políticos.
Luís Marques Mendes já foi deputado, autarca, ministro de quatro governos e líder do PSD.
Mas agora, no momento em que é pela primeira vez candidato à presidência da República, afastou-se dos partidos políticos.
Na apresentação da sua candidatura, na semana passada, o ex-comentador explicou: “Quero ser Presidente de todos os portugueses. Os do interior e do litoral, do Continente, das Regiões Autónomas e da diáspora. Os que votarem em mim ou os que optarem por outras candidaturas. Todos são portugueses, todos me merecem o mesmo respeito e todos devem ser tratados de forma igual. Por isso também, hoje mesmo, entreguei o meu cartão de militante do PSD”.
O antigo líder social-democrata entre 2005 e 2007 justificou o gesto “não por renegar origens e convicções”: “Isso nunca farei. Mas, para num ato simbólico, reafirmar o meu compromisso com uma magistratura de isenção, independência e imparcialidade”, disse.
Ao mesmo tempo, fez questão de destacar a sua experiência política como uma mais-valia para o cargo de Presidente da República.
“O cargo de Presidente da República é um cargo eminentemente político. Assim sendo, deve ser exercido por quem tem experiência política. Não existe uma Presidência sem política”, afirmou.
Anselmo Crespo não ficou convencido com este gesto da entrega do cartão de militante do PSD.
“Não valorizo muito isso. Hoje em dia, os políticos têm tanto medo de se assumir como políticos. Mas, em democracia, não conheço outra forma de fazer política que não seja através dos partidos”.
“Há aqui uma certa hipocrisia entre a classe política, que percebe que há um afastamento cada vez maior dos eleitores relativamente aos partidos. É quase tóxico pertencer a um partido político”, justificou o comentador na rádio Observador.
No entanto, ficam os reparos: “Isso não contribui para o debate. As pessoas não são burras, sabem que Marques Mendes é do PSD, que toda a vida foi do PSD”.
Por causa de Gouveia e Melo, os candidatos querem também apresentar a ideia de que estão afastados dos partidos. “Mas o eleitorado não é estúpido, sabe perfeitamente qual é o partido político de cada candidato, o que pensam, o que fizeram quando lideraram o partido”.
Mas Anselmo Crespo deixou uma nota positiva a Marques Mendes, que “demonstra alguma coragem” nesta candidatura porque poderia ter olhado para as sondagens e ter decidido “eu não vou lá para perder” – mas decidiu “dar o peito às balas e travar esta luta”.
Daniel Toledo no seu artigo «O Cartel do Fogo – Queimando dinheiro público em Portugal e Espanha» (https://puntocritico.com/ausajpuntocritico/2017/10/19/el-cartel-del-fuego-por-daniel-toledo/) faz referência ao nome do dr. Luís Marques Mendes (ex-Ministro).
Deixa lá perde as eleições nunca mais o vemos
Entre o Almirante e Marques Mendes…
Quem sabe o que o Almirante pensa?
Para além do que fez no tempo do Covid-19, e muito bem, ninguém o conhece…
Eu prefiro votar em alguém, que o que fez, foi por ordem nas “vacinas” do que em alguém que se conhece por sempre ter existido e nunca ter feito nada de relevante a não ser “mamar” o eráro público!
Ao menos que se tenha um presidente que se veja na multidão!
Só os gastos da campanha do Marques Mendes em “gruas” iria dar para reconstruir Gaza!
A verdadeira companheira (do PS de António Costa) que o Almirante Gouveia e Melo quis esconder
Depois dessa última nomeação, a carreira de Maria Cristina Xavier Castanheta foi sempre a subir: passa pelos Assuntos do Mar e do Ambiente, pela área das Organizações Económicas Internacionais e em 2010 está colocada na embaixada portuguesa em Londres como Conselheira de Negócios, num posto que a posiciona como sendo a número quatro da representação diplomática portuguesa na Grã-Bretanha.
Ali fica até 2015, a maior parte do tempo a trabalhar com o conceituado Embaixador João de Vallera e em articulação com o Cônsul Fernando D’Orey Figueirinhas e o conselheiro económico Luís Miguel Fontoura.
A chegada de António Costa ao poder, em finais de 2015, faz com que Maria Cristina Xavier Castanheta, sempre próxima do universo socialista, regresse a Portugal e assuma funções como Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional, o socialista Marcos Perestrello, número dois do ministro José Azeredo Lopes, entretanto exonerado.
Sendo quadro interno do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Cristina é requisitada pelo ministro Augusto Santos Silva, o braço direito do primeiro-ministro António Costa e um homem que conhece como poucos a máquina e os bastidores do PS, para trabalhar no seu gabinete. Em janeiro de 2020, a seu pedido, a diplomata pede a exoneração do cargo e deixa o Governo. Mês e meio depois estoira a pandemia da Covid-19 em Portugal.
Entretanto, o discreto casal continua a viver junto como namorados e Henrique de Gouveia e Melo já não reside sob o mesmo teto que Carol Costeloe, com quem casou a 22 de março de 1986 na Parede, em Cascais pela igreja e de quem nunca se divorciou
Intrigante… por alguma razão o foram buscar para liderar as vacinas…
Olha este a atirar com areia para os olhos do Tuga…… Se deixa de ser militante do PSD quem vai financiar a sua campanha ??