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Dux arguido por homicídio no Meco

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CMTV/YouTube

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Vão ser oficializadas pela Polícia Judiciária as suspeitas sobre João Miguel Gouveia, o único sobrevivente da tragédia da praia do Meco que vitimou em dezembro 6 jovens estudantes da Universidade Lusófona, revela o Correio da Manhã na edição que esta sexta-feira chega às bancas.

Segundo o CM, quando a Polícia Judiciária fizer a reconstituição da tragédia do Meco, João Gouveia estará na qualidade de arguido do processo, que está catalogado na PJ como sendo de homicídio por negligência.

A reconstituição da tragédia será feita à noite, na praia, com o sobrevivente e os inspectores da PJ, em condições atmosféricas semelhantes às da noite da tragédia.

O procurador coordenador do Círculo de Almada chamou a si o inquérito relativo à morte dos seis jovens na praia do Meco e é coadjuvado por uma equipa mista, constituída por elementos da PJ e da Polícia Marítima.

Os seis jovens que morreram a 15 de Dezembro na praia do Meco faziam parte de um grupo de sete estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona, para passar o fim-de-semana.

Segundo as autoridades, uma onda arrastou-os na madrugada de 15 de Dezembro, mas um dos universitários conseguiu sobreviver e dar o alerta. Os corpos dos restantes foram encontrados nos dias que se seguiram.

PJ já ouviu quatro familiares dos estudantes que morreram no Meco

joaomiguel.gouveia.1/facebook

João Miguel Gouveia

João Miguel Gouveia

Quatro familiares dos estudantes que morreram em Dezembro na praia do Meco já foram ouvidos pela Polícia Judiciária de Setúbal, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

A mesma fonte indicou que falta ouvir dois dos familiares das seis vítimas, admitindo que a PJ queira também os depoimentos dos elementos da Polícia Marítima, que tiveram o primeiro contacto com o único sobrevivente, assim como com residentes da zona onde os estudantes da Universidade Lusófona alugaram uma casa.

Os familiares das seis vítimas apelaram, no passado fim-de-semana, a que o único sobrevivente esclareça as famílias das vítimas sobre as circunstâncias em que ocorreu a tragédia.

Uma das grandes dúvidas do processo é saber quantas pessoas estariam de facto na praia do Meco na noite tragédia. “A informação que temos é que estavam lá pelo menos 12 pessoas e, por isso, não haverá apenas um sobrevivente”, afirma o advogado Vítor Parente Ribeiro, citado pelo Correio da Manhã.

Numa carta enviada na última sexta-feira à agência Lusa, a família de João Miguel Gouveia garante que “mais do que ninguém”, ele deseja que sejam apuradas as circunstâncias do sucedido e que irá prestar todos os esclarecimentos “no local certo e perante as instâncias competentes”.

A família de João Miguel Gouveia justificou o silêncio do jovem com o “tempo para o luto e para tentar integrar tão dramática experiência, que marca e marcará para sempre a sua existência”.

TVI fez vídeo de reconstituição do ritual da praxe

A TVI fez uma reconstituição do ritual de praxe que terá ocorrido na noite de 15 de dezembro, na praia do Meco. Segundo o que a estação apurou, o ritual da Universidade Lusófona inspira-se na «Hora do Diabo», de Fernando Pessoa, e simboliza o levar da ignorância para o mar.

Veja aqui o vídeo da TVI:

 

ZAP / Lusa

9 Comments

  1. Se o homem fosse preto ou cigano, já teria sido arguido a muito tempo.
    Nem tido voltado para casa….Teria sido interrogado de forma MUSCULADA…

  2. Se se provar que foi excesso de zelo da praxe académica, há que punir o dux ou quem quer que ele seja, porque praxe académica como aquela ou aquelas a que se assiste, não é praxe mas sim uma bizarria gritante, de insulto ao aluno recém entrado no superior. Deve ser bem punido para exemplos futuros. Não lembra ao diabo ir praxar caloiros para a beira mar no Inverno, e em condições atmosféricas terríveis.
    Não se brinca com a vida das pessoas.
    Lembro me de que fui bicho e caloiro em Coimbra e nenhuma destas estupidas maneiras de porte pessoal dos já ditos doutores praticavam aquilo que hoje se vê no Porto e em Coimbra. Nesse tempo da década de 60, o castigo para quem saia à noite
    era o golpe no cabelo/(vais ser rapado) ou com reincidência uma colherada nas unhas,
    diga se de passagem a que eu não achava piada nenhuma. Hoje acorrenta os alunos, pintam nos de cores diversas etc. Numa palavra acabem com a praxe pois esta se tornou anárquica, e por vezes dá situações como a do MECO.

  3. A confirmar-se esta reconstituição; efetivamente deve ser considerado homicídio por negligencia. É simplesmente um absurdo este tipo de rituais não se pode brincar com a vida e com a segurança das pessoas. Já vi muitas coisas parvas e estupidas… mas este tipo de rituais são rituais satânicos, só comparados com torturas. Em que difere isto de torturas?

  4. A reconstituição da TVI é falsa. A jornalista foi a um fórum e usou, palavra por palavra, o que um rapaz escreveu. O problema é que o que ele escreveu não era verdade.

  5. Prisao por um dia basta! Será praxado na pildra logo á entrda com uma ******** dos camaradas de cela, qtos deles, deles meros pilha-galinhas, meninos do coro do comparados com esta burguesia estúpida!!!
    Eferreá!!! **** que os *****… Metei a colher de pau pelo ** acima, assassinos!!!

  6. Minha querida catarina, se e falsa porque nao contas tu a verdade ja que estais tao bem informada, dava jeito que mais gente neste pais ganhasse bolas entre as pernas e dissesse a verdade para expor organizacoes desta que encobrem futuros “doutores” (assassinos, psicopatas, sociopatas, etc.)

    As pessoas que sabem e nao falam, lembrem-se que um dia terao filhos. Se espero que nao passem pelo o mesmo….Fica a dica.

  7. Estou um bocado cansada de ler que eles “alugaram” uma casa… Srs jornalistas… Os imóveis arrendam-se!
    É que “nenhum” acerta…
    Enfim… A culpa morre solteira. E não há justiça para quem perde um filho, porque não, não é justo. Não tem nada de justo.
    Assim como não é justo acusar sem certezas… Um dos princípios do nosso sistema penal é mesmo a presunção da inocência. Ninguém pode ser julgado como culpado até que haja sentença condenatória. Ate ver, o “Dux” não é culpado. Ainda nem constituído arguido se sabe se terá sido.
    A dor pode levar a família a procurar culpados, claro que pode. Mas a população geral deveria querer a verdade e não a punição de alguém que não se sabe se é de facto, culpado…

  8. Aki leio de tudo um pouco. e só coisas estupidas..antes de escreverem pensem..Estao se a esquecer k morreram 6 jovens. E tdo aconteceu num ritual de praxe, na altura em k o dux iria passar o testemunho. Apagaram provas, obrigaram nos a beber, meteram lhe droga e incentivaram nos a ir para a praia. para alem k tavam afinal 9 pessoas, e uma testemunha conheceu o honoris por uma foto e tava lá com o dux. Isto não se faz! Metam mãos ha obra a policia e sejam punidos os responsaveis. pobres pais! o namorado da catarina éra um falso, e até acredito k andasse a par de tdo. seja feita justiça. isto não foi acidente. teem mtas provas.

  9. esse deliquente se não tivesse nada a ver com isso era o primeiro a ir contar o que se passou ele precisava era de ser pendurado pelos pes com a cabeça dentro de um poço que tinha que contar e depois deixa-lo morrer afogado bandido bandido monstro mas ele não esta so amai merda dessa que os papas ricos pagam para eles andarem a vida inteira na malandrajem rua com quem anda ha mais de 7 anos por malandrice nas faculdades .

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