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Fundo de Resolução quer bens de Vieira como garantia do pagamento da dívida

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António Pedro Santos / Lusa

Luís Filipe Vieira

O Fundo de Resolução quer garantias de bens de Vieira para o pagamento da dívida de 160 milhões de euros e esta hipótese alarga-se também aos outros accionistas da Promovalor II e da Inland.

O Fundo de Resolução recomendou ao Novo Banco que Luís Filipe Vieira dê bens pessoais como forma de garantir o pagamento da dívida de 160 milhões de euros dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) da Promovalor II e da Inland.

A possibilidade de entregar bens como garantia estende-se também aos outros acionistas das empresas, nomeadamente a mulher e os dois filhos do empresário Almerindo Duarte, segundo avança o Correio da Manhã.

Recorde-se que Vieira já disse não ter como pagar a dívida e que esperava entregar as acções das empresas do Novo Banco como forma de liquidar os 160 milhões de euros. No entanto, essa ideia não agrada ao Fundo de Resolução que não quer que o Novo Banco seja accionista de duas empresas com capitais próprios negativos.

O Novo Banco já tinha proposto ao Fundo de Resolução o prolongamento do prazo de maturidade dos títulos, devido às dificuldades financeiras da Promovalor. A entidade do Estado que detém 25% do capital do Novo Banco não se opõe a esta opção, mas deixa na mesma a recomendação de que o banco liderado por António Ramalho procure garantias reais dos VMOC.

Vieira tem agora de avaliar o património que pode oferecer e o Novo Banco vai ter de analisar as propostas. O Correio da Manhã avança já que é muito provável que o Novo Banco peça acções da Benfica SAD ao ex-presidente do clube como garantia das dívidas.

ZAP //

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