Comissão Europeia: os preços da habitação na União Europeia deverão descer ligeiramente em termos nominais em 2023.
Um dos temas mais preocupantes em Portugal contou com uma boa novidade (ou boa previsão) para os consumidores. Não directamente relacionado com Portugal, mais mais direccionado para a União Europeia (UE).
Segundo a Comissão Europeia, os preços das casas devem descer ainda em 2023.
“Os preços da habitação na UE deverão descer ligeiramente em termos nominais este ano, com variações persistentes entre países”, lê-se na previsão de Verão publicada nesta segunda-feira, citada no ECO.
Não haverá queda generalizada e acentuada dos preços, na União Europeia, porque a oferta de habitação deverá ser “limitada” na maioria dos países da UE.
Há menos oferta porque, na maioria dos países, a construção residencial baixou. E deve diminuir ainda mais, “conforme sugerido pela diminuição das licenças de construção”.
A Comissão Europeia avisa, no entanto, que os juros recorde no crédito à habitação deverão “pesar ainda mais sobre a procura de habitação”.
Ao longo deste terceiro trimestre, é expectável que os bancos europeus registem menor procura de empréstimos. Há “uma maior restritividade líquida dos critérios de concessão de empréstimos às empresas e às famílias, mas a um ritmo mais lento do que no segundo trimestre”.
António Costa já pediu ajuda a Ursula Von der Leyen. O primeiro-ministro de Portugal queria ajuda da Comissão Europeia na habitação. A comissão, sem responder directamente a Portugal, indicou que tem “iniciativas e instrumentos de financiamento” para ajudar os países.
Paolo Gentiloni, comissário europeu com a pasta da Economia, lembrou que as previsões económicas de Maio já incluíam “a questão da habitação considerada entre as dificuldades”.
“Isto é, penso eu, algo de que as autoridades portuguesas estão bem conscientes”, analisou Gentiloni.
As plataformas de aluguel de imóveis por temporada tiveram um impacto significativo no valor dos imóveis em todo o mundo, oferecendo aos proprietários uma maneira adicional de gerar renda. No entanto, com muitos países impondo restrições a essa modalidade de locação, isso pode ampliar ainda mais a tendência de queda nos preços dos imóveis. Essa situação beneficiará os compradores em potencial, mas pode prejudicar aqueles que dependiam de seus imóveis como fonte de renda.
A influência das plataformas de aluguel por temporada no mercado imobiliário é inegável, proporcionando aos proprietários uma fonte adicional de renda. No entanto, as restrições impostas por diversos países podem intensificar a tendência de queda nos preços dos imóveis, o que, embora seja uma boa notícia para potenciais compradores, pode representar um desafio para aqueles que contavam com seus imóveis como uma fonte estável de renda. Este cenário ressalta a necessidade de equilibrar a regulamentação do setor, buscando promover um mercado saudável que beneficie tanto os investidores quanto os consumidores, sem comprometer a estabilidade financeira de nenhum grupo.