O Parlamento aprova, nesta terça-feira, na generalidade a proposta do Governo para o Orçamento de Estado de 2019 (OE2019) com os votos favoráveis de PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV e PAN, depois de um debate animado, onde houve referências a “caneladas” e lentilhas, e até deu para a deputada Isabel Moreira pintar as unhas.
Mário Centeno abriu o debate parlamentar sobre o OE2019, nesta segunda-feira, frisando que se trata de um Orçamento “histórico” por cumprir o que foi proposto, e por conseguir “um enorme alívio fiscal” para os portugueses.
Na discussão, o PSD foi o partido mais interventivo, com duras acusações ao Governo. O deputado Adão Silva acusou o Executivo de manter a regra da “chapa ganha, chapa gasta”, com “todos à canelada, às vezes às claras, às vezes por baixo da mesa”, a pensarem nos “proveitos eleitorais”.
“Depois do livro publicado na última semana, sobre caneladas estamos conversados”, foi a resposta concisa de Mário Centeno, falando do livro do ex-Presidente da República Cavaco Silva, lançado na semana passada, onde fala de conversas privadas que manteve com dirigentes socialistas.
Ainda do lado do PSD, o deputado Cristóvão Crespo falou de “uma sala das bolachas” na Assembleia da República, referindo-se a reuniões entre PS, Bloco, PCP e Os Verdes.
Já Carlos Silva, outro deputado do PSD, acusou o Bloco de Esquerda de ter sido “comprado por um prato de lentilhas“.
Do lado do CDS, a presidente Assunção Cristas virou-se contra António Costa, acusando-o de “cobardia política” por não participar no debate na generalidade, e frisando que se “esconde atrás do ministro das Finanças”.
No meio de um debate especialmente animado, a deputada Isabel Moreira, do PS, até foi apanhada a pintar as unhas pelo repórter fotográfico da Reuters, Rafael Marchante.
“Um enorme alívio fiscal”
No Parlamento, o ministro das Finanças, Mário Centeno, defendeu que o OE2019 “é histórico” por cumprir o que foi proposto, sublinhando que ao longo da legislatura foi conseguido “um enorme alívio fiscal” para os portugueses.
“Hoje podemos afirmar que Portugal está melhor”, defendeu o ministro das Finanças, salientando que o OE2019 “é histórico não apenas pelos números que encerra”, mas também porque “pela primeira vez na história da nossa democracia, um Governo cumpriu com aquilo que se tinha proposto fazer no início da legislatura sem vacilar”.
“Digo-o, sem euforias, sem triunfalismos ou eleitoralismos: é histórico porque é responsável e porque traz as receitas e as despesas para um nível próximo do equilíbrio”, acrescentou, reafirmando que o défice “vai ser 0,2% do PIB em 2019“.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considerou que o Governo foi “tecnicamente incoerente” na proposta de OE2019 apontando reservas, incluindo nos valores apresentados a Bruxelas. A UTAO encontrou uma diferença de 590 milhões de euros nas contas do Ministério das Finanças, que poderá elevar a estimativa do défice.
Indiferente a isso, Centeno considerou, no Parlamento, que o OE2019 “concretiza e consolida a devolução de rendimentos às famílias e a estabilidade fiscal”, sublinhando que os portugueses “vão pagar menos mil milhões de euros em IRS do que pagaram em 2015″.
Além disso, com as “contas públicas equilibradas”, há a “segurança de que o aumento de rendimentos dos últimos três anos é sustentável, de que não se vai voltar atrás, ao tempo dos congelamentos e de aumentos de impostos”, referiu Centeno.
No mesmo debate, o ministro das Finanças anunciou ainda que o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) vai baixar, adiantando que será reposto o nível fiscal que vigorava antes do último aumento em 2016.
Após a votação na generalidade, segue-se a discussão na especialidade, com a audição de ministros de cada área, apresentação de propostas de alteração e votação final global, em 29 de Novembro, num debate que será encerrado por António Costa.
ZAP // Lusa
Quero ver o que se o ps tem a coragem de expulsar a deputada que estava a pintar as unhas!Obviamente que não está lá a fazer nada para além de viver ás custas dos Portugueses sem nada fazer!
Isso e outras bem mais graves passa-lhes ao lado e muitos patetas portugueses a pensar em voltar a votar na cambada de farsolas, mesmo sabendo que o OE para 2019 é apenas virtual. Dão 5 euros e a seguir tiram 20 em mais taxas nas contas dos seguros automóvel e nos combustíveis. O abaixamento do preço da luz é cómico depois de sabermos que a nível fiscal a EDP e a CGD foram os maiores beneficiados pela geringonça.
E o PCP e Bloco de Esquerda todos contentes com os rebuçados que o PS lhes vai dando para se manter no poder. O pior é que o país se vai hipotecando e um dia lá vem à luz do dia a miséria que se vai acumulando, como já é visível no SNS onde começa a ficar tudo de pantanas, desde maquinaria, viaturas, falta de médicos, enfermeiros e funcionários. Um dia, e a curto prazo, lá tem que vir alguém tomar conta desta e de outras desgraças. Este país continua pobre.
Essa Isabel é drogada explicitamente. Não sei porque o PS a põe sempre no Parlamento. Ali anda coisa.
Essa senhora deputada , tem de pedir os serviços do Ronaldo
Este homem deveria apresentar-se às autoridades para detenção imediata. Este bandalho é um mentiroso, um aldrabão e um vigarista encartado. Este homem deveria estar preso. No mesmo momento em que apresenta uma Lei do Estado, o Orçamento de Estado, insinua a existência de cativações. Isso é no mínimo crime. Então se é para cativar não se inscreve no Orçamento de Estado. De que vale fazer uma Lei para ainda antes de iniciar a sua execução já prever o seu não cumprimento?!
Depois refere: “Um enorme alívio fiscal”. Nunca, mas nunca mesmo em toda a história da economia Portuguesa as receitas fiscais superaram as que se perspetivam em 2019!!! Mas quem é que ainda se deixa enganar por esta gentalha?
Como a maioria deles, só lá estão para ganhar o que os portugueses com muito suor pagam de impostos… Que vergonha Sra. Isabel Moreira
Mais um mito urbano. Através da fotografia é impossível identificar a manicure. Aliás, até parece ser outra deputada de que não vou dizer o nome. Se eu fosse a Isabel Moreira processava o fotógrafo da Reuters por difamação.
VAI MAS è comprar um par de oculos!!quer dizer a mão esquerda queres ver que era do coelho?
Falta de respeito por quem lhe paga, o contribuinte. Em vez de apresentar propostas pinta unhas. A única matéria que defendeu com umas e dentes foi a lei dos homossexuais e lésbicas.
Ela também é!
Uma verdadeira vergonha.
Muitos já lá estão pouco tempo, e no tempo em que estão descredibilizam completamente o próprio trabalho. Os colegas – de qualquer bancada – que lá trabalham (sim, porque alguns levam o trabalho de deputado a sério) deveriam pedir a demissão dessa senhora.
Como o Parque Mayer está de facto entregue ao abandono nada como esta sala para artistas de luxo porem as suas habilidades há prova!.
Ainda ninguém falou no cigarro eletrónico que a deputada Isabel Moreira tem à sua frente. Seria engraçado apanhá-la também com o cigarro na boca!
Esta mulher vai ficar na história da Assembleia da República como a anedota feminista.
Este tempo faz-me lembrar o governo do Guterres, conseguiu ganhar eleições pq toda a gente estava farta do Cavaco, era tudo um mar de rosas, até a Expo 98 ajudou e de repente estávamos no pântano. Vamos entrar no 4º ano da legislatura e o que vemos é que a maioria da população tem menos rendimentos líquidos que no pré troika, os poucos aumentos que há são comidos pela inflação e pelas taxas e taxinhas que já eram a especialidade do nosso PM quando era presidente da C.M.Lisboa, a classe média está completamente ostracizada e humilhada por este governo cada vez mais esquerdista e não há uma única ideia estratégica para o futuro do país, é empurrar com a barriga para a frente, sorrir feliz para todos os lados e agradecer a um presidente pelo apoio incondicional e selfiano
As ministras da injustiça e do desbarato financeiro ( mais conhecida por marilú) do desgoverno passaportas até depilação fazem nos assentos de trás da bancada dos tolos e nunca vi nada nem na net nem nos jornais. Bandidagem há em todo o lado a justiça com a ajuda do jornalixo é que os torna mais ou menos notados.