Itália anunciou, esta segunda-feira, que morreram mais 602 pessoas devido ao surto do novo coronavírus no país. Apesar do elevado número de mortes, este é o segundo dia consecutivo em que se regista uma ligeira quebra no número de mortos.
Os número oficiais divulgados mostram que há agora um total de 6.078 vítimas mortais em Itália, que é o país mais afetado pela Covid-19 em todo o mundo. Ao todo são 63.297 casos positivos, o que consiste num aumento de 4.789 casos em relação ao dia de ontem.
Do número total de infetados, 7.432 recuperaram do vírus. Existem atualmente, 50.418 casos ativos, dos quais 3.204 estão em estado grave.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram. A China é o segundo país mais afetado, com 3.270 mortos até ao momento. Em Espanha, a situação continua a piorar e os mais de 2.000 mortos já fazem do país o terceiro mais afetado.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou hoje que há mais de 350.000 casos de covid-19 e que a pandemia está a acelerar, mas frisou que pode ser combatida.
“Não podemos ser prisioneiros das estatísticas. Podemos mudar a trajetória da pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa online, a partir de Genebra.
Para mudar essa trajetória são precisas táticas agressivas, disse o responsável, usando uma terminologia ligada ao futebol, numa conferência de imprensa em que, com a presença do presidente da FIFA, Gianni Ifantino, foi apresentada uma campanha para “expulsar o coronavírus” responsável pela Covid-19.