António Costa “apanhado” nas escutas à máfia do sangue

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António Cotrim / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

As escutas telefónicas efectuadas no âmbito das investigações ao chamado caso da “máfia do sangue”, que envolve a Octapharma e suspeitas no negócio da venda de plasma humano, “apanharam” conversas do primeiro-ministro, mas sem relevância criminal.

A notícia é avançada, esta quinta-feira, pela revista Sábado que refere que a Polícia Judiciária interceptou 122 escutas telefónicas envolvendo António Costa. Circunstância que terá sido acidental.

Nestas conversas, o primeiro-ministro surgirá a falar com Manuel Pizarro, antigo secretário de Estado da Saúde e vereador do PS na Câmara Municipal do Porto, que é um dos elementos investigados no âmbito deste caso da “máfia do sangue”.

O primeiro-ministro não está directamente a ser investigado, nem as conversas revelarão qualquer dado comprometedor para António Costa, segundo a publicação.

No âmbito das escutas telefónicas, também é possível detectar uma jornalista da TVI a avisar um dos suspeitos do caso, Luís Cunha Ribeiro, o ex-presidente do INEM, de que estava sob investigação, avança a revista.

O ex-administrador da Octapharma, Paulo Lalanda e Castro, é outro dos arguidos do caso.

ZAP //

10 Comments

  1. Se me é permitido, cuidado com os títulos sensacionalistas. Ainda vos acusam de difamação… E Isso vindo do Primeiro Ministro é capaz de não ter muita graça. Digo eu…

    O “Sem relevância Criminal” talvez devesse estar no título.

    • Caro MMQ,
      Obrigado pelo seu reparo.
      Note no entanto, antes de mais, que “apanhado” foi colocado entre aspas.
      Mas, e mais importante, o titulo está literalmente correcto. Não diz que o primeiro-ministro foi “apanhado” a cometer um crime. Diz que foi “apanhado” (por acaso) numa gravação. Foi, literalmente, o que aconteceu, e nada mais.

  2. Isto é o que se chama de não notícia. Não tem relevância criminal… Então porquê “anunciar”? Porque não anunciam então a empregada de limpeza “apanhada” em conversas sem relevância criminal? O título está realmente “literalmente correcto”, mas não deixa de ser malicioso por causa das conclusões de que daí se podem tomar (e já foram, como se vê pelos comentários do Desiludido).

  3. Estranho! Apanharam-no em 122 escutas e sem alguma relevância criminal? Seriam frases de apoio, ou de simples cortesia? Esclareçam-nos…

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