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Cortes no Ensino privado ameaçam metade dos colégios financiados pelo Estado

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As novas normas de matrícula para o Ensino Privado, definidas pelo Ministério da Educação, vão afectar 46% dos colégios que recebem financiamentos do Estado.

Esta contagem, feita pelo jornal Público, é mais optimista do que a da Associação do sector, que fala em números da ordem dos 57%.

Em causa está o facto de o Ministério da Educação ter limitado a frequência destes colégios particulares por alunos da zona geográfica onde se situem e a restrição de abertura de turmas de início de ciclo. Novas normas para aplicar já a partir do próximo ano lectivo e que deixam pais e Associações do sector preocupados.

O Público fez as contas, tendo por base um estudo de 2011 sobre o universo dos colégios privados, e concluiu que 46% dos colégios privados que têm contrato de associação e financiamento do Estado, para facultarem ensino gratuito, serão afectados.

O jornal nota que estes colégios recebem, por cada turma financiada, uma verba anual da ordem dos 80 mil euros.

A previsão da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular (AEEP) é ainda maior, vaticinando que as novas regras afectem 57% dos colégios e temendo que alguns possam mesmo ter que encerrar. A estimativa tem em conta o facto de as novas regras virem a reduzir para cerca de metade os 45 mil alunos apoiados pelo Estado.

A confirmar-se esta realidade, a AEEP avisa ainda, que ficarão no desemprego 4.222 pessoas, entre professores e demais funcionários.

Nesta sexta-feira, dezenas de colégios privados por todo o país protestaram contra as novas regras.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, veio entretanto, garantir que todos os contratos em vigor serão cumpridos, “ainda que tenham sido assinados pelo anterior Governo já em fim de mandato”, conforme declarações divulgadas pela Rádio Renascença.

Assegurando ainda que “todos os alunos completarão na escola onde estão e assim o desejem a totalidade do seu ciclo de estudos”, o ministro frisa contudo, que as novas regras são para avançar porque “o respeito pelo Orçamento do Estado exige-nos que usemos no necessário e não no redundante, não duplicando a factura paga pelo contribuinte”.

ZAP

44 Comments

  1. A mama está a acabar e esse é o problema!O (des)governo anterior protegeu estes patrões para fazerem fortunas ás custas dos impostos dos portugueses e isso tem que acabar!!!

  2. Isto é o país da balburdia. Andam os contribuintes a pagar p/ quem pode ter os filhos em colégios particulares? Se podem pagam. Conheço muitos casos que andam carros alta gama, altas casas e ferias e têm filhos em colégios privados a pagar um montante ridículo por mês!!Porquê? È que da forma q as coisas estão os colégios o que querem é alunos, quem paga é o Estado = Zé Lorpa. Porque se os colégios não recebessem do Estado não admitiriam este tipo de situações. No privado sempre foi quem pode paga quem não pode vai p/ o publico. Professores e funcionários vão p/ desemprego? Uma percentagem vai passar a ter lugar p/ trabalhar nas escolas publicas. Sim porque as pessoas que na realidade não possam pagar colégios vão passar a por os filhos a estudar no publico, automaticamente as escolas publicas que estão a ficar sem alunos (porque será?) vão passar a ter mais alunos, será necessários + professores e funcionários!! Não é preciso ser muito inteligente p/ chegar até aqui. Mas isto é tudo p/ favorecer alguns amigos, familiares dos politicos que temos…

  3. Não se esqueçam que um aluno no ensino publico custa muito mais que um aluno nestes colégios meio privados.
    A ideia transmitida é que o colégio é privado e o estado paga tudo, não paga tudo o colégio tem de se financiar… ao contrario das escolas públicas que são totalmente financiadas e todos nós sabemos a baldaria que é…

  4. Já vai muito tarde!!
    Andei 5 anos num desses colégios manhosos (na altura, cooperativa de ensino), porque não havia escola publica por perto (e eles tudo fizeram para nunca ser feita, mas acabou por ser!), mas eles lá continuaram a mamar forte e feio, quer do Estado, quer dos pais dos alunos, inventando taxas e custos extra só para sacar mais algum!!
    Hoje ainda tem +1400 alunos!!!
    Muitos professores tinham currículos duvidosos (o director pode escolher pessoalmente quem contrata – já a escola publica em que ir a concurso publico e passar pelo crivo do M. Educação), a notas dos exames nacionais já se sabe como eram, pois era importante aparecer nos primeiros lugar dos rankings, para continuar a receber e a justificar a sua existência etc, etc…
    O dono do colégio, começou “pobre” e agora tem um património imenso (Já comprou quase uma aldeia), com o dinheiro que foi manado ao “povo”!!
    É urgente acabar com mais estes roubos!!

    • Infelizmente as pessoas não sabem quanto custa cada aluno no ensino público e pensa que o dinheiro gasto no privado é todo lucro. Quem paga aos professores? Quem paga a energia? Quem paga as instalações? A Segurança Social? Aos funcionários auxiliares? ….. e depois é ver a qualidade do ensino, o rigor, o aproveitamento escolar….

  5. A minha filha está num colégio privado pois eu assim decidi pelo bem estar dela e não por ser rica ou pobre (até porque não sou de todo uma pessoa de posses e não escondo quem sou). Este colégio e frequentado por centenas de crianças pobres, ricas, pretas ou brancas. Não percebo porque as pessoas estão a atingirem-se umas às outras. A verdade é que eu pago os meus impostos independentemente de a minha filha andar no publico ou no privado. Afinal qual é o problema. E se acontecem situações, como as que referiram acerca de papás ricos e terem os filhos nestes colégios de forma mais barata, não é por culpa de pais que pretendem o melhor para os filhos, é sim da diferença que fazem sobre esses valores.
    Ora eu coloquei a minha filha nesse colegio porque assim o entendi. Assim como eu muitas mães, que como eu são pessoas humildes, trabalhadoras e que pagam os impostos. Devemos criticar sim é quem é favorecido sem razão quando há tanta criança a necessitar.
    A mim também me mete confusão pais que tem ordenados chorudos e pagam metade pelas refeições ou nada , enquanto que outros sem terem posses pagam por inteiro. Isto ja aconteceu comigo! Havia uma criança na sala da minha filhas que os pais são abastados e não pagavam as refeições, eu e outras como eu pagavamos por inteiro e somos sozinhas com ordenados minimos. Isso sim é de lamentar, e é isso que temos de lutar contra. Agora os nossos filhos não são bolas de ping pong para andarem de um lado para o outro. A minha filha não é de certeza.

    • O problema já o disse o Ministro: “o respeito pelo Orçamento do Estado exige-nos que usemos no necessário e não no redundante, não duplicando a factura paga pelo contribuinte”.

    • Se “assim decidiu”, então PAGUE e está tudo bem!!
      Ou a Sra decide e os outros é que tem que pagar?
      Era só o que faltava… eu também quero “luxos” à custa dos outros!…
      Não quer pagar? Vai para escola publica (que todos pagamos com os impostos, e, que é melhor do que maioria dessas privadas manhosas)!
      O problema é mesmo esse!…
      Dinheiro publico – escola publica; dinheiro “privado” – escola privada!
      .
      Ou quer continuar a alimentar máfias como esta:
      Reporter TVI – Dinheiros públicos, vícios privados.
      https://www.youtube.com/watch?v=_9vgmMwLXkU
      .
      O ENSINO PRIVADO, UM NEGÓCIO DE EX POLÍTICOS, QUE TODOS SUSTENTAMOS
      http://www.lusopt.com/portugal/2833-o-ensino-privado-um-negocio-de-ex-politicos-que-todos-sustentamos

    • Com tantos meninos brancos, pretos, pobres, nessa escola, porque terá optado a Carla por essa escola? Para pagar mais?
      Não vale a pena andar-mo-nos a enganar…
      Não querem os filhos muito misturados, querem uma escola melhor, mas paga pelos pais daqueles filhos, que não têm acesso a essa mesma escola.
      Não vale a pena tapar o sol com a peneira….
      O Estado deve optar por uma melhor escola pública para todos.
      Quem quiser escola privada para os seus filhotes deve paga-la por inteiro!

  6. A escolha do tipo de Educação que se dá aos filhos ainda é uma responsabilidade dos pais. Eu optei pelo privado APESAR DE PAGAR OS MESMOS IMPOSTOS QUE TODOS. Ou seja, pela educação das minhas filhas, pago duas vezes, pois não recebo NADA DO ESTADO para pagar o privado e ainda DISPONIBILIZO OS MEUS IMPOSTOS, quando não os uso, pois as minhas filhas não estão a usufruir do público, como milhares de outras famílias. Ou seja, há famílias a financiar o ensino público sem o usar o que se pressupões que há mais dinheiro e que se poderia fazer melhor no público. Ou ainda não pensaram em questionar para onde vai o dinheiro de quem paga pelo público mas usa o privado do seu bolso? Essa ideia de que quem tem os filhos no público estão a receber do Estado é uma falácia, pois há que provar que não tem rendimentos suficientes para receber o tal apoio. A educação é um dever do ESTADO e se pensarem bem sairia BEM MAIS BARATO ao estado financiar todos os alunos para o ensino privado e ainda poderia exigir eficiência e eficácia na educação, que é disso que precisamos. O mesmo se passa com a SAÚDE.

    • Não usa a escola publica porque não quer!
      Prefere o privado e paga por isso?
      Tudo bem; nada contra!
      Agora alimentar autenticas máfias com dinheiro publico invés de o investir na escola publica?
      Nem pensar!!

  7. O dinheiro que se gasta com escolas privadas dá para obter melhores condições no sector público. Quem quer os filhos no privado que o pague. Quem não tiver meios para ser privado que abra falência como acontece a muitas empresas que não têm apoio do Estado. As subsídio-dependêncas do privado têm que acabar.

  8. Eu só gostaria que algum iluminado me explicasse para onde vai o dinheiro dos meus impostos. Pago imensos impostos anualmente. Tenho dois filhos em colégios privados que pago do meu bolso. Sempre que tenho de ir ao Hospital pago. Quando quero justiça pago e não funciona. Ando numa auto-estrada, pago. Passo uma ponte, pago. Se pago tudo o que utilizo, então tenho de deduzir que os meus impostos andam a financiar totalmente os outros e eu em nada beneficio. Mato-me a trabalhar de manhã às tantas da noite, sábados, domingos e feriados e só ando a sustentar outros! Sei que muitos infelizmente não podem. Para isso serve o estado social e concordo inteiramente. Mas então e todos aqueles utentes do rendimento mínimo e do subsídio de desemprego que perante propostas concretas de trabalho pedem para assinar o papel do centro de emprego porque não querem trabalhar?! Sim, isto é a realidade. Este estado é ladrão! Onde está a justiça?

    • Não resisto a comentar a sua opinião. Que tem o seu quê de justa, mas não totalmente. Sobretudo no que se refere à ultima parte do que diz. Na verdade, sabendo-se quanto custa viver em Portugal (no nosso Portugal) onde por tudo se paga e às vezes é-se mal servido, a irritação é justa. Mas, quando fala naqueles que vivem do RSI ou do subsidio de desemprego, não devemos generalizar. Há, é verdade, muitos portugueses (?) que não se importam do que os outros pagam preferindo viver à custa dos contribuintes. Mas…não esqueça que a regra é: não há trabalho para ninguém. Poucos são aqueles que tendo-o rejeitam-no. São a exceção. A regra é: falta de emprego. Infelizmente.

  9. Cara Ana Gonçalves. Concordo inteiramente consigo. Quem quer os filhos no ensino privado então que o pague. Mas nesse caso porque deverão também pagar o ensino público se não usufruem dele? É que pagam os dois!

  10. Para mim seja o que for nunca o Estado deveria largar um tostão para qualquer empresa privada, a que separar estado é estado e privado é privado.
    Basta ver todas as privadas que recebem do estado desde saúde, autoestradas, pontes e por ai fora nunca vi até hoje uma que desse lucro ao estado ou seja a parte privada dá sempre muito lucro mas na parte estatal apresentam sempre prejuízos e antes que venham aqui postar ou responder baboseiras digo desde já que sempre trabalhei estando agora desempregado mas sem nunca ter recebido um tostão do estado, tive a minha filha numa escola privada até fazer o 9 ano e nunca pedi um tostão ao estado mesmo sabendo que teria direito a isso e mais para certas pessoas que aqui comentaram algumas coisas em relação a ser melhor ou segurança ficam a saber que me arrependi mais tarde de não a ter metido na escola publica só pela simples razão de não ter aprendido algumas regras essenciais como eu aprendi na publica do tipo a defender-me um pouco melhor perante as dificuldades reais da vida.
    Para mim é como digo qualquer pessoa é livre de escolher a privada como eu fiz com a minha filha mas não tem de estar a espera de receber subsidio algum do estado.

  11. Pois é, o problema é que a maioria dos contribuintes começa a não estar disposto a esta chulagem, colégios, apoios, apoios sociais, apoios judiciais etc. Depois nós os contribuintes vamos ao Hospital e pimba, dá cá mais 20 euros .
    è lastimável ouvir uma mãe dizer ” o meu filho tem direito de estudar onde quiser”
    pois tem desde que não seja com o dinheiro dos outros, paguem e ponham-nos a estudar onde quiserem .

  12. E antes que venham aqui dizer que devo estar bem na vida, errado pois se quiserem saber passei muitos anos da minha vida pendurado a lavar vidros e a receber ordenados da treta para o risco que corria, apenas tive alguma cabeça e soube poupar alguma coisa com o que me tenho governado agora sem ter de andar atrás de subsídios, não querendo ter carros de luxo e por ai fora como a maioria quis fazer vidas de ricos sem o serem e agora estão a rasca por o estado estar a retirar a mama a muitos.
    Reforço assim a minha opinião estado deve ser estado e privado ser privado, não tem de haver dinheiro a circular de uns para os outros.

  13. O nosso problema é que o estado sofre de obesidade. O estado é gordo e pior do que isso está sempre a comer. O estado nunca fica sem fome. Leva-nos tudo. O estado tem de fazer dieta e ir ao ginásio. É urgente.

  14. Meus senhores(a) tudo muito bem,escolas privadas são privadas autónomas em tudo-OK. escolas públicas são pagas com os nossos impostos-CERTO.FAZEREM VIDA DE RICOS Á CUSTA DOS MEUS IMPOSTOS NÃO ISSO NÃO É ACEITAVEL.M.CP.

  15. Para que não se discuta o que não se sabe, fica o esclarecimento:

    O Estado não “financia escolas privadas”, o Estado paga a escolas privadas um serviço que estas prestam ao ESTADO, ensinando alunos que NÃO ESTÃO a consumir dinheiros públicos numa escola do Estado.
    Estas Instituições Privadas prestam um Serviço Publico que o estado não consegue assegurar.

    Está provado, também, que um aluno representa para o Estado um custo inferior se este frequentar uma instituição de origem privada, do que de origem pública.

    Existem muitos outros exemplos, em outros setores do estado. como é o caso da Saúde, em que instituições privadas prestam serviços públicos.

    São também a favor do encerramento desses hospitais?
    E das IPSS?

    Quanto ao argumento de não querer pagar o que não se tem à porta, porque é que os Bragantinos tem de pagar a Expo, o CCB ou o Euro2004?

    Se querem abrir essa discussão, então vão ter muito que discutir!

  16. O que se passa na Educação é à longos anos uma vergonha num País que se diz viver em democracia.
    Todos os alunos Têm direito à Educação gratuita.
    Mas se houver algum distrito que os estabelecimentos públicos estejam cheios, concordo que se dê apoio ao ensino privado, para os alunos que a ele (serviço privado) tenham que recorrer.
    E já agora em jeito de dignidade recordo que tenho duas filhas uma delas doutorada e a outra licenciada as duas licenciaram-se em Coimbra. Paguei no distrito de residência, enquanto alunas do Liceu que frequentaram explicações a Professores que nas aulas, em vez de se aprender matemática, inglês, físico química, etc, etc. se discutia moda etc.etc, e depois acabadas as aulas iam para as casas dos mesmos professores das mesmas disciplinas pagar 10 e 15 contos no tempo para aprender alguma coisa. Como empregado por conta de outrem nunca recebi qualquer bolsa de apoio apesar de vencimentos de miséria que se praticavam e praticam. Mas os filhos de quem trabalhava por conta própria mesmo grandes empresários tinham bolsas para estudar. E para finalizar esses mesmo estudantes apresentavam-se por exemplo com grandes carros à porta dos estabelecimentos de ensino.
    Esses mesmos professores alguns que de ensinar sabiam tanto como eu, explanavam a equação no quadro e os alunos que resolvessem porque eles, elas não sabiam. Recordo que as bolsas eram atribuídas de acordo já nessa altura com com a declaração de I.R.S., os trabalhadores por conta de outrem tinham que declarar o que recebiam os outros era só o que queriam e ainda hoje é um pouco assim, tenho esperança que enquanto cá andar ainda os Srs. Inspetores de qualquer coisa não sejam tão corruptos, para haver um pouco de mais justiça social, será que conseguem ?, duvido muito.
    Lembro ainda que no tempo em que o Sr. Primeiro Ministro, que é de Boliqueime, foi tal o aumento para os Srs. professores do ensino secundário, alguns do meu tempo, que se licenciaram, por cópias como em qualquer Repartição Pública. Não foram só os Srs. professores, estes chegados à idade da reforma recebem, os que chegaram ao topo da carreira, e foram praticamente todos entre 500 e 600 contos de reforma. Não tenho nada contra eles mas contra os governantes da altura e depois de, porque isto sempre foi um País de justiça Social que a História se encarregará de provavelmente elogiar! depende de quem a escreva…

  17. Eu nao entendo muito bem mas o que publico não e privado e vice-versa porque não andar na escola publica? e xique estudar no privado então tem que pagar muitos bons técnicos estudaram sempre nas escolas publicas e são fora de serie .O meu filho formou-se em engenharia electronica e nunca recebi um tostão do governo quem quer privado paga sem margem para discussão.

  18. Eu também tive os meus filhos até à antiga 4ª classe no privado. As razões eram as óbvias, eles não podiam ficar sozinhos entre o fecho da escola e a hora em que nós pais saíamos dos empregos. ATLs é mentira, não havia. Mas pagava o colégio e as horas extras para além do horário do Colégio. Quando há ensino público, eu não quero pagar essas mordomias. Querem escolher como eu fiz, paguem. Essa coisa de escolher colégios com o dinheiro dos outros é uma coisa que eu não digo. Estou completamente de acordo com estas medidas. Quem não tem dinheiro, não tem vícios.

  19. Sim. Eu quero optar pelo privado. Só não percebo é porque hei-de continuar a sustentar o público com os meus impostos, já que não o utilizo. É ISSO QUE ESTÁ EM QUESTÃO. Cada um paga o que utiliza. Só que neste momento quem quer privado paga os dois.

    • Ainda bem que sou pateta, se houvesse mais patetas como eu de certeza o Pais não estava no estado em que anda, reafirmo o que disse nem um tostão metia em privados a não ser com excepção de zonas que não existam escolas publicas.
      Quanto a saúde como muitos aqui falaram cambada de chulos que até facturas metem ao estado sem prestar serviços reais.

    • E já agora diga-me se acha isto mal ( O Ministério da Educação vai avaliar “de forma criteriosa” os contratos celebrados com as escolas privadas para garantir que não existem turmas financiadas de forma desnecessária.)

  20. Está totalmente errado. Trabalho há muito. Empregos é que não. As pessoas procuram empregos, não trabalho. Presenciei muitos empresários desesperados para contratar pessoas no passado e tiveram de ir buscar trabalhadores ao leste porque cá em Portugal ninguém queria fazer limpezas, trabalhar em serrações, em algumas indústrias,… Acredite que sei bem do que falo.

  21. É incrível as baboseiras que para aqui se veem. Então não deve haver dinheiro do público para o privado e do privado para o público. Concordo inteiramente. Deixava logo de pagar impostos. E se o estado quer dar comida aos miúdos nas cantinas escolares e nos hospitais que vá cultivar os cereais, que vá tratar de porcos e vacas e por aí fora. Isto é com cada imbecil. Para se comentar aqui deveria haver um mínimo de QI.

    • Sr Carlos ( Para se comentar aqui deveria haver um mínimo de QI ) refere igual ao dos nossos políticos e de muitos que por aqui se acham muito espertos mas que infelizmente são estes QI altos que tem levado o Pais a banca rota.
      Muita esperteza existe em Portugal mas só é pena que a usem como se vê para sermos dos melhores no Mundo a desviar dinheiros públicos e por ai fora, QI destes nem deviam de existir mas pronto opiniões cada um tem a sua e os Srs dos QI altos são os maiores e os outros lixo que nem devem dar opiniões.

  22. Finalmente percebi como é que o ELE ficou assim. Está explicado. É o produto de 5 anos numa escola privada. Pensava que a escola privada era boa, afinal enganei-me.

    • Pois, mais uma vez!…
      Infelizmente, os teu enganos são recorrentes!…
      .
      E, dispenso “admiradores”…
      A escola privada, na melhor das hipóteses, é tão boa como a publica, e, os palermas serão sempre palermas; seja no ensino publico ou no privado!

  23. Eu andei num colégio e lembro-me que eu pagava cerca de 30 e tal contos (que depois passou a euros) . E depois mesmo numa residencia de estudantes do estado e pagava 120 euros.

    Graças a Deus minha familia de classe média tem posses e lembro-me de pagar sempre o valor mais alto da tabela. Por outro lado havia alunos a pagar 25 euros ou valores muito inferiores devido ao facto de terem rendimentos familiares menores.

    Sou de acordo que haja esta disparidade de valores. Aliás nos prédios sociais e nas associações de fins sociais é assim. Isto de forma a que, pro exemplo na escola, haja igualdade no ensino e quem tem menos condições consiga ter acesso a educação e condições dignas. E mesmo quem tem menos condições possa ter acesso ao ensino privado.

    Quanto a esta questão de cortar nos privados é preciso medir bem cada caso. Não podem as boas escolas pagar pelas más escolas, se as há. Não se pode colocar tudo no mesmo saco.

    Eu andei do meu 5º a 9º ano numa instituição de uma ordem católica e graças a Deus que há este tipo de ensino diferenciado. Cada pai pode ter o direito a dar a educação que quiser ao seu filho. E aprendi bastante e tive acesso a condições educativas excepcionais sem que entretanto diga que era um lugar com luxos materiais e exageros (longe disso). Dormia num quarto de 12 pessoas e com um balneário do dormitório que era comum. Aliás se havia ali dinheiro a ser recebido vi um pavilhão desportivo a ser constuido, campos desportivos a serem melhorados, salas de aula a serem melhoradas, tal como uma escola pública o faz. O dinheiro que o estado lhes deu acabou por beneficiar os alunos que bem podem agradecer (e agradeço) por terem acesso a condições únicas não só fisicas, mas principalmente humanas. Pois é para isso que o estado dá dinheiro, para que os alunos recebam educação com qualidade. Mais do que campos desportivos e condições o espirito dos professores para com os alunos. Os verdadeiros luxos que tive nessa instituição foram sem dúvida os valores e exemplos que me marcaram e o espirito de comunidade dessa instituição.

  24. O que é o ensino privado em Portugal? Em geral e nos países onde este sistema começou dir-se-á que é lá que se ensina com a nata dos cientistas, teóricos e professores. Mas aqui no nosso Portugal, a realidade é muito diferente e mesmo inversa.
    O ensino privado começou por ser um ensino elitista, no tempo do fascismo como colégios Valssassinas e Modernos a pautarem esses elitismo (da direita e da dita esquerda). Depois foram as Universidades Privadas que apareceram como cogumelos quando se deu o grande e feliz boom económico e cultural do país, após o 25 de Abril. As velhas estruturas superiores não estavam preparadas para este afluxo de alunos no ensino superior e então os nosso queridos governantes, na sua santa incompetência, deixaram que aqueles que não tinham médias para entrar nas poucas vagas das Universidades o fizessem nas Universidades privadas.
    As Universidades privadas e os colégios nasceram então como, já referi como cogumelos, era um negócio da “China” ou melhor de “Português”, o estado pagava os custos dos alunos ao preço do dos alunos do ensino estatal (umas vez um pouco menos, consoante o governo era um pouco mais à esquerda), os alunos pagavam as propinas altíssimas, os docentes eram pagos abaixo das tabelas oficiais, os funcionários serviam a salário mínimo e o Ministério. através da DGES limita-se a fazer fiscalizações superficiais, especialmente quando um aluno se queixava que tinha sido “ofendido por um docente ao dar-lhe uma nota mais baixa do que ele merecia”. Estava assim tudo conjugado para que se gerasse a máxima do PPPP (Papá Paga Puto Passa). Ensinar, aprender, criar profissionais competêntes, dignificar a carreira docente e os profissionais do ensino, isso tudo foi esquecido e metido numa gaveta pois dava muito jeito a todos. E quando refiro a todos, significa mesmo a todos, os governantes não tinham de se preocupar com a qualidade do ensino secundário e superior de que eram responsáveis, o ensino estatal, pois só os alunos mais disciplinados conseguiam médias altas para entrar nas Universidades, os alunos mais irrequietos porque assim viam a possibilidade de acederem ao ensino superior com avaliações sobredimensionadas nos Colégios, os pais pelas óbvias razões de defesa dos interesses dos seus filhos, etc. Niguém denunciava nada e por isso um diploma no privado valia tanto como no público, chegando mesmo e por ilusão tipicamente provinciana, a ser mais conceituado, pois permitia às famílias de origens mais humildes acreditar que o seu sacrifíci valia a pena pois os seus filhos tinham a mesma qualidade que os ricos elitistas. Tudo isto foi uma contrafacção encenada durante anos e anos a fio.
    Um dia aconteceu o escandalo da Moderna, com a descoberta de que aquele negócio tinha gerado tanto capital que permitia aos seus administradores investimentos noutros negócios (ainda falta apurar muita coisa). Dado que tudo aquilo era uma enorme contrafacção porque haveriam de ser os negócios diferentes e honestos? Depois foi a Independente, pouco depois os sucessivos escandalos da Lusófona, e as coisas ainda não pararam pois todos têm o “rabo preso” e ninguém quer mesmo acabar com estes equemas. Agora as coisas refinaram-se, os antigos esquemas toscos passaram a ser mais subtis com tráfico de influências que garantam as impunidades, fugas aos impostos, diversificação de negócios, etc.
    Hoje, com a dita crise e com a redução de alunos nos colégios e Universidades, os salários dos docentes pioraram, os rácios (de grais académcos dos docentes) não são cumpridos, a própria lei e Agência de acreditação de cursos está completamente corrompida com esquemas maçónicos e tráfico de influências, etc
    Se querem continuar a acreditar que estes modelos devem continuar a existir, acreditem à vontade, mas uma coisa é certa, o nosso país só tem uma riqueza e essa riqueza é a competência e cultura dos alunos que formamos, pois são esses os homens do futuro.
    Note-se que não sou contra privados ou públicos, sou sobretudo contra o actual estado das coisas em que as leis são diferentes para uns e outros, permitindo que os contribuites continue pagar manções aos directores e administradores dos Colégios e Universidades, od docentes dos colégios e universidades são sistemáticamente desqualificados e sofrem na pele o que um refém sofre em cativeiro, os funcionários são explorados até ao fim das suas forças, e sobretudo os alunos tiram diplomas que são verdadeiras contrafacções.

  25. Caro ELE. De facto você parece não perceber nada do que lhe dizem. Você defende a nacionalização de tudo e mais alguma coisa, o fim do setor privado, etc, e toda aquela cassete que já nos habituámos a ouvir dos partidos de esquerda. Se quer saber para onde caminha com esses ideais veja onde eles existem e governam, nomeadamente na próspera Venezuela ou no belo exemplo democrático e mesmo económico que é a Coreia do Norte. Quanto ao comunismo que prevaleceu no leste até à queda do muro… nem é preciso comentar. Agora não pode é vir vender uma “teoria” e dizer que é boa quando toda a gente sabe que NÃO FUNCIONA.
    A economia de mercado tem seguramente muitos problemas mas não queira comparar com as economias centralizadas. Por isso é que reafirmo. Se gosta tanto desses regimes porque não se muda? Lá tem os seus ideais bem implementados e com belíssimos resultados. Agora não nos leve a todos para lá que não queremos.

    • Pois… não devo perceber….
      O fim do “sector privado”?!…
      Quem é que defende isso?…
      Que “filme”!…
      “Economia de mercado” quando eu não posso comprar dividia publica do meu próprio país?!…
      Que “bonito”!… deve ser deve!…
      Venezuela; Coreia do Norte?!
      Mas, há alguém no “nosso” mundo que defenda esses regimes?!
      Eu nunca defendi nada disso; muito menos as nacionalizações ou o “comunismo”!…
      Mas, a bem da verdade; nunca existiu nenhum regime realmente comunista!…
      E, não haja duvidas de que o capitalismo selvagem tem funcionado muito bem!…
      Não quer, mas está a fazer um bonito papel ao defender os regimes mafiosos da ditadura financeira!
      .
      Esta discussão nas noticias sobre escola privada (com a “mama” dos dinheiros públicos), já diz tudo sobre este assunto!..

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