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China deteta SARS-CoV-2 em carne de porco importada de França

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Xangai anunciou que, a partir desta segunda-feira, passa a ser obrigatório submeter todos os produtos congelados importados a análise e a desinfeção.

A China anunciou, esta segunda-feira, ter encontrado vestígios do novo coronavírus em embalagens de carne de porco importadas de França. Uma inspeção aleatória a uma embalagem de uma remessa de carne suína oriunda de França, e armazenada na cidade de Xiamen, no sudeste do país, deu positivo após um teste de ácido nucleico.

As autoridades sanitárias indicaram que a remessa, de 25 toneladas no total, entrou no país pelo porto de Yangshan, em Xangai, a “capital” económica da China, e que a carne ainda não tinha sido colocada no mercado. As autoridades lacraram e desinfetaram o local onde a carga estava armazenada.

Nos últimos meses, as autoridades chinesas detetaram vestígios de SARS-CoV-2 em várias embalagens de produtos refrigerados, incluindo carne brasileira e camarão equatoriano, o que levou Pequim a apertar os regulamentos e medidas de controlo aplicadas sobre a importação de produtos congelados.

As autoridades disseram que um surto na cidade portuária de Qingdao, no nordeste do país, deveu-se ao contágio de dois estivadores que estiveram em contacto com mercadoria importada.

Para minimizar os riscos, a partir desta segunda-feira, Xangai anunciou que passa a ser obrigatório submeter todos os produtos congelados importados a análise e a desinfeção. Nos últimos meses, testes a peixe congelado oriundo da Índia e da Indonésia ou a carnes brasileiras deram positivo para o novo coronavírus em inspeções realizadas pela China.

A China, onde os primeiros casos de covid-19 foram detetados, no final do ano passado, conseguiu praticamente extinguir a doença dentro do seu território, após aplicar restritas medidas de confinamento.

ZAP // Lusa

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