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Coreia do Norte ameaça responder às sanções com um “mar de fogo”

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(dv) KNS / KCNA

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com militares norte-coreanos

A Coreia do Norte ameaçou este domingo responder com um “mar de fogo” às ações militares ou às sanções contra si, após a adoção na véspera de novas medidas de pressão sobre Pyongyang por parte do Conselho de Segurança (CS) da ONU.

As ameaças foram feitas através de um editorial no jornal oficial norte-coreano “Rodong Sinmun”, num artigo que acusa os Estados Unidos e os seus aliados de manterem a sua política “hostil” contra o país e de se arriscarem à “autodestruição”, destacando a necessidade de que a Coreia do Norte conte com armas nucleares para se defender.

“O empenho do grupo de Trump em continuar neste atoleiro só terá como consequência motivar mais o nosso Exército e dar mais razões à República Popular Democrática da Coreia para possuir armas nucleares”, destacou o jornal do Partido dos Trabalhadores.

“A capacidade de começar uma potente guerra dissuasória é uma escolha estratégica de defesa para o nosso povo, que já atravessou um conflito bélico horrendo”, acrescentou o editorial.

As sanções adotadas este sábado pelo Conselho de Segurança da ONU elevam a pressão ao regime liderado por Kim Jong-un com vetos a vários setores da sua economia, e enviam uma mensagem de unidade contra a ameaça “global” que os seus testes com mísseis representam.

Os 15 países do organismo adotaram por unanimidade uma resolução que há um mês era negociada e que reduz em 1.000 milhões de dólares (849 milhões de euros) por ano os investimentos que o regime de Pyongyang obtém com as suas exportações.

O texto inclui o veto às exportações de carvão da Coreia do Norte, que representarão ao país uma perda de 340 milhões de euros por ano; de ferro (212 milhões de euros); chumbo (93 milhões de euros) e marisco (254 milhões de euros), entre outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentísticos do país.

// EFE

1 Comment

  1. É só fogo de vista, este é como o Sadam, matava tudo e todos até que invadiu o Kuwait e foi a morte do artista com o país e o exército a cair nas mãos dos americanos e a ficar tudo destruído acabou por ficar nas mãos dos inimigos internos que lhe ditaram o destino com a forca ao pescoço e este possivelmente vai ter o mesmo fim.

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