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Trump revela que sanções da ONU contra Pyongyang vão ter grande impacto

gageskidmore / Flickr

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O Presidente dos Estados Unidos afirmou este sábado que as novas sanções do Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte vão ter “um impacto financeiro muito grande”.

“O Conselho de Segurança das Nações Unidas acabou de votar 15-0 para sancionar a Coreia do Norte. China e Rússia votaram ao nosso lado. Impacto financeiro muito grande!”, afirmou Donald Trump na sua conta pessoal na rede de mensagens instantâneas Twitter.

“A resolução das Nações Unidas é o único e maior pacote de sanções alguma vez adotado contra a Coreia do Norte. Cerca de mil milhões de dólares em custos para a Coreia do Norte”, acrescentou o Presidente, que deu início a um período de férias no luxuoso clube de golfe de Bedminster, em Nova Jérsia, onde vai passar duas semanas.

Trump escreveu posteriormente que o Conselho de Segurança elevou a pressão sobre a Coreia do Norte com as sanções a vários setores económicos e enviou uma mensagem de unidade perante a “ameaça global” que vê nos testes com mísseis.

Os 15 Estados-membros do órgão da ONU aprovaram por unidade uma resolução há um mês em negociações e que reduz até mil milhões de dólares por ano os rendimentos obtidos pelo regime de Pyongyang com as exportações.

Em concreto, o texto inclui uma proibição das exportações de carvão norte-coreano, o que vai implicar perdas de 401 milhões de dólares (cerca de 340 milhões de euros) por ano, de ferro (250 milhões), chumbo (110 milhões) e mariscos (300 milhões).

Todos os países deverão garantir que empresas e cidadãos não compram estes produtos essenciais da economia norte-coreana e cujos rendimentos “são usados para financiar programas ilícitos“, de acordo com o Conselho de Segurança.

“A Coreia do Norte deve tomar nota de que a comunidade internacional falou a uma só voz, que tem a opção de parar o seu comportamento perigoso e irresponsável”, disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, numa referência ao programa de armamento norte-coreano.

// Lusa

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