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Fuga ao confinamento. Aluguer de animais para sair em Barcelos (e “trelas sem cão” em Cascais)

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O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, afirmou ter relatos de pessoas que “alugam” animais para os levar a passear à rua, conseguindo assim um pretexto para furar a obrigatoriedade de ficar em casa. Em Cascais a situação é semelhante.

Em videoconferência de imprensa, Costa Gomes disse ainda que haverá animais que chegam a ser “obrigados” a ir à rua três vezes por dia, pela mão de pessoas diferentes, apesar de darem sinais de estarem “cansados de passear”.

“É uma série de expedientes que as pessoas usam, a ser verdade é lamentável”, referiu o autarca de Barcelos, aludindo mesmo a “uma criatividade um bocadinho estranha” e a “uma imaginação terrível”.

Num apelo à responsabilidade individual, Costa Gomes disse ser fundamental que cada um faça a sua parte, ficando em casa sempre que possível.

Na videoconferência de imprensa, o autarca fez um balanço da pandemia de covid-19 no concelho, dando conta da existência de 1.536 infetados com o novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já morreram no concelho de Barcelos 84 pessoas com covid-19, seis das quais na última semana.

Costa Gomes revelou que, entre os trabalhadores afetos à recolha do lixo, há cerca de 40 que estão em confinamento, estando já em elaboração dois planos de contingência adicionais para que aquela atividade não seja afetada, até por questões de saúde pública.

Também o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, afirmou à TVI24 que no domingo, dia de voto antecipado, “houve cidadãos apanhados com uma trela pela mão, em que não tinham animal”.

“Estavam a dizer que estava dentro das exceções passear o animal. Mas não levavam animal. E quando se perguntava respondiam que o mesmo tinha fugido”, acrescentou o autarca. Carlos Carreiras sublinha que há vários abusos das pessoas, principalmente na zona marginal do concelho, quebrando assim as regras de confinamento.

O apelo da autarquia às autoridades para encerrar os paredões não foi suficiente para “conter que muitos [cidadãos] decidissem incumprir, afastar as baias e cortar as fitas”.

Isto não vai lá se cada um de nós não tiver uma consciência de que a nossa liberdade, que a nossa forma de ultrapassarmos a pandemia, passa muito pela nossa própria responsabilidade”, afirmou o presidente da Câmara de Cascais.

ZAP //

21 Comments

  1. Continuem com teorias de conspiração e a negarem o inegável, que este vírus não existe e que os hospitais não estão a rebentar pelas costuras!!! Andem sem máscaras, continuem com ajuntamentos, copos, almoçaradas, a passear animais imaginários, a fingir que não têm covid e a furarem confinamentos obrigatórios e a OBRIGAREM os nossos médicos, enfermeiros, socorristas e bombeiros a passar pelo INFERNO na Terra!!! Éramos apontados como um exemplo… Agora somos o pior que poderia haver! FIQUEM EM CASA!!!!!!!!
    PS: Quando não enterrarem um dos vossos por não haver quem o possa fazer por serem tantos os cadáveres e tenham de ficar em valas comuns, talvez AÍ abram os olhos! EGOÍSTAS!

  2. Fazem bem em arranjar maneira de sair. Ficar em casa não faz sentido nenhum. E principalmente o acesso ao ar livre na praia e no campo, é essencial para a saúde. Os vírus pegam-se nas pessoas, e em casa, mas não se pegam do mar ou das árvores, como é evidente

    • Até prova em contrário (e ainda não há!) o vírus fica e sobrevive nas superfícies, incluindo as árvores (exceto na água, para já…).

      Nota: “Fazem bem em arranjar maneira de sair. Ficar em casa não faz sentido nenhum”. Só por isso devia ir preso! Está a pôr em risco a sua saúde e dos outros, e isso, não tem o direito! Estou-me pouco lixando se entende a gravidade da situação. Se não se respeite, nem respeita a lei, emigre! Olhe! O brasil e´excelente para si. Lá, pouca gente “acredita” no vírus! Você é perigo para a saúde pública! Você e quem pensa como você!

      “Os vírus pegam-se nas pessoas, e em casa”. O vírus pega-se em casa, nas lojas, supermercados, na rua e, em tooood o lugar onde estejam… pessoas! Este bicho não sobrevive (ainda!) sem um hospedeiro humano. Sugiro-lhe que se informe muito bem antes de fazer afirmações absurdas e… perigosas!

      • A raiva com que as pessoas andam é completamente irracional. Põem a culpa de uma doença nos outros seres humanos. Tratam as pessoas como meios de transporte de vírus, e já não como pessoas.
        É um vírus com super-poderes que se passa para as árvores?!. Devia ir preso porquê? Por não professar a religião covideira, Sr(a) “Informe-se”? Os vírus precisam de um hospedeiro. Não duram muito no exterior.
        Quando disse que se pega em casa não disse que não se pega entre as pessoas. Disse “Os vírus pegam-se nas pessoas” – Sugiro que aprenda a ler antes de classificar as afirmações dos outros.
        Ah, e já emigrei pois esse país enlouqueceu. Obrigado pela sugestão do Brasil mas está-se melhor na Suécia.
        Beijinhos e abraços

      • Deixe-se ficar por aí que nós por aqui ficamos melhor sem o António… menos risco de contágio.

      • Tavares pouco se espera de um portugues como tu. Se vieste para a Suecia e se estas em Estocolmo aconcelho-te a passar por um Hospital (seja qual for) e depois diz-me o que ves em especial do lado da casa mortuaria. Tem um pouco de vergonha e assume que o problema existe e devesse aos humanos como tu. O resto da Humanidade que respeita deveria ser RESPEITADA. Espero sinceramente que não estejas a trabalhar nesta area como eu estou a ver o resultado que este microorganismo nos provoca. Saudades para Portugal.

      • Mais uma vez, Sr António. O vírus PRECISA de pessoas (ser humano)! “Não duram muito no exterior”. No mínimo uma semana (em condições ideais para o Sars-Cov-2). Leia! De qualquer forma, a melhor forma é evitar tocar em qualquer superfície e; caso o faça, higienize as mãos antes de ajustar a máscara! É, sr António… Você é mesmo perigoso. Tenho pena e receio dos poucos suecos que respeitam as regras como eu. Correm o risco de serem infetaods por si. E não me refiro ao vírus!

  3. Existe uma boa solução, é pôr essa gente à trela durante uma noite atrelados a um poste de eletricidade, no dia seguinte talvez mudem de opinião.

  4. Qual o problema em passear, com ou sem animal, ao ar livre desde que se mantenha a distancia adequada de outros seres humanos? Cada vez mais, penso que ha muita diferenca no raciocinio de portugueses em Portugal e no de portugueses no estrangeiro. Com esta maneira de pensar, Portugal nunca mais passa de dez milhoes de seres inferiores governados por meia duzia de insignificantes os quais, aqui aonde vivo, nao nos serviam para recolher o lixo e lavar os carros. Libertem-se! Como se podem deixar tratar assim? Quanto mais obedecem, sem piar, mais restricoes sao impostas pelo ‘ regime’.

    • “Caro” “sr” George Coelho: Não há qualquer problema em passear, com ou sem animal… Numa situação normal! O problema é que não vivemos numa situação normal! “Libertem-se! Como se podem deixar tratar assim? Quanto mais obedecem, sem piar, mais restricoes sao impostas pelo ‘ regime’.” O “sr” ainda não percebeu que o vírus não se rege por qualquer regra ou sistema político? Este vírus tem apenas duas “funções”/instintos: alimentar-se e reproduzir-se. Para isso precisa de seres humanos como eu ou você. Ponha nessa cabecinha de uma vez por todas! Não existe um regime contra si ou contra os portugueses (será que são mesmo 10 milhões?) nem contra a humanidade. Existe sim uma ameaça grave á saúde mundial e, se continuarmos a pensar como o “sr” não vai sobrar muita no fim desta pandemia. Ponha na sua canecinha também que, em caso de perigo para a saúde pública, muitos dos direitos democráticos são suspensos mas não cancelados! Nunca se esqueça que, embora tenha o direito de fazer tudo o que entende, (dentro das leis estabelecidas) não tem o direito de interferir na liberdade de outra pessoa. Isso quer dizer que, embora tenha o direito democrático de circular fora do seu domicílio livremente, NÃO tem o direito de pôr a saúde de outros em risco!
      “Cada vez mais, penso que ha muita diferenca no raciocinio de portugueses em Portugal e no de portugueses no estrangeiro.” Acha? Pois eu acho que não! Pelo menos naquilo que mais interessa no momento que é combater a dessiminação do vírus. Não tenho qualquer dúvidas que a maioria dos portuguese que vivem em Portugal e fora, não respeitam a regras higiénicas.
      Gostaria de lhe fazer a pergunta “Entendeu ?”, mas não o vou fazer. Seria perda de tempo. É óbvio que já tem a sua opinião formada e que vai continuar a colocar outras pessoas em risco porque se lhe meteu na cabeça que o vírus é político.
      Será que o “sr” propõe uma revolução contra o vírus? Será que devemos processar o vírus? Será que devemos condenar o vírus? Será que devemos fazer uma manifestação (não respeitando o distânciamento social) contra o vírus? Acha que “ele/a” vai ouvir? O vírus não tem qualquer culpa de seja o que fôr! Nós (a humanidade) é que tem culpa por continuar a dar-lhe combustível para “ele/a” continuar a viver e proliferar; e, se “ele/a” tivesse cosnciência e capacidade de raciocínio, estari concerteza a agradecer a pessoas como o “sr” que tanto contribuem para o seu crescimento populacional. Embora haja algum aproveitamento político (e há!) isto vai muito para além da política. Este vírus demonstrou o quanto a humanidade não é unida. O quanto é egoísta! O “sr” e exemplo disso.

    • Já passámos… somos mais de 10 milhões. E infelizmente os nossos governantes também são bem mais de meia dúzia. Informa-te primeiro e depois volta cá… ou manda daí… de onde quer que estejas…

      • Olha, para mim tanto faz serem 10 milhões como 20. Portugal é, infelizmente, um daqueles países que quanto mais habitantes, mais miséria tem. E não é de onde estou, é o que sou! Sou americano, com muito orgulho, há mais de 45 anos. Por isso digo que portugueses emigrados têm uma mentalidade muito diferente dos que ficaram ” fechados” aí.

  5. Caro Sr. “Exemplo”, eu creio bem que o senhor vai ser um daqueles que embora não morra do mal vai acabar por ‘morrer’ da cura. Completamente tomado pela paranoia, você sentou-se e escreveu-me uma ‘carta’ a criticar a minha simples opinião sobre um confinamento imposto por idiotas, que como já disse, são uns insignificantes, uns meros furúnculos no cú da humanidade. Não faz sentido absolutamente nenhum, a ninguem, que não se possa sair de casa a passear, ao ar livre, devidamente mascarado e adequadamente distanciado doutros. E quanto às horas de confinamento? O virus torna-se menos infecioso a uma certa hora? Pobres portugueses, infelizmente, acreditam em tudo o que lhe dizem. O sr. “Exemplo” tem alguma ideia quantos anos vai levar, um país pequeno e pobre como Portugal, para recuperar da completa ruína económica com que atualmente se depara? Tudo por um virus com menos de 1/2% de mortalidade?

    • “Não faz sentido absolutamente nenhum, a ninguem, que não se possa sair de casa a passear, ao ar livre, devidamente mascarado e adequadamente distanciado doutros.”. Concordo… Se as pessoas o fizessem!!! “O virus torna-se menos infecioso a uma certa hora?” Certas horas são “escolhidas porque há maior agrupamento de pessoas, não entendeu? Será assim tão difícil? “daqueles que embora não morra do mal vai acabar por ‘morrer’ da cura”. Com a maneira de pensar como a sua, não vai haver muita gente viva, curada ou maluca! 45 anos na américa fundiu-lhe os miolos.

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