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Classe média é “a grande sacrificada”

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Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças

Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que “a classe média acaba por ser a grande sacrificada” em 2015, uma vez que o Governo procura “proteger quem tem menos” e porque “não há muitos ricos em Portugal”.

“A classe média acaba por ser a grande sacrificada, porque se procura sempre proteger quem tem menos recursos e porque, infelizmente, ricos temos poucos. Se tivéssemos mais, facilitaria, mas em Portugal, de facto, não há muitos [ricos]”, afirmou hoje Maria Luís Albuquerque num almoço-debate, em resposta a uma questão colocada por um dos elementos da audiência.

Na mesma intervenção, a ministra afirmou que, em relação “aos aumentos da EDP e da Lusoponte”, e sem particularizar nenhum caso, “há muitas responsabilidades que resultam de compromissos passados que o Estado, enquanto pessoa de bem, vai cumprindo”.

“Apesar do enorme esforço de renegociação e da redução de custos com matérias como as Parcerias Público-Privadas rodoviárias ou como o défice tarifário, continuamos a ter um custo elevado, por exemplo, com a aposta nas renováveis”, acrescentou Maria Luís Albuquerque.

Reconhecendo “todos os méritos que as renováveis têm“, a governante sublinhou, no entanto, que esta opção representa “um peso significativo” na fatura de eletricidade.

Maria Luís Albuquerque reiterou ainda que “foi a renegociação que este Governo levou a cabo que permitiu que os aumentos na tarifa da eletricidade sejam na ordem dos 3% em vez dos 13% ou 14% que eventualmente teriam de ser para rapidamente eliminar o défice tarifário”.

A ministra das Finanças participou hoje no almoço-debate promovido pelo American Club num hotel de Lisboa, onde proferiu um discurso de cerca de 15 minutos, tendo depois respondido a algumas questões colocadas pela audiência. No entanto, a governante saiu da sala sem responder a perguntas dos jornalistas.

/Lusa

5 Comments

  1. Há muitos ricos em Portugal, mas estes (à semelhança do nosso “querido” Ricardo Salgado) sabem usar as off-shore e manter o património afastado de quaisquer ações fiscais… Quanto à classe média, é um “grande rebanho” que fica sem o pouco dinheiro extra que poderia ser usado para impulsionar a economia. Da maneira como estão a usurpar o pouco que ganhamos, ainda querem que as pessoas tenham filhos e gastem dinheiro? O Governo sabe bem a quem deve serventia! Vergonhoso!

  2. ELES os ricos , e que deviam de pagar tudo , com o que ELES foram amealhando, menos honestamente , que pertencia aos pobres. Qual classe media? Esta gaJa quer dizer ” CASA DA COMEDIA ” Mais conhecido por PARVALHENTO , HA POR LA MUITOS PARVALHOES !!!

  3. Já faz um tempo, que sugeri que se vendesse São Bento ainda vale uns trocos e dava uma ajudita, saltaram-me logo em cima indagando onse se faria o plenario da assembleia, pois eu sugiro o Campo Pequeno, acho que tem as condições ideais

  4. Pois há poucos ricos diz ela e mesmo esses poucos fogem com o dinheiro para off-shores e ainda fogem ao fisco,quem paga é quem anda a trabalhar todos os dias para comer tenha vergonha sr.ministra.

  5. A Sra ministra tem razão, ha poucos, muito poucos ricos em Portugal. Os ricos portugueses só vivem em Portugal e ate nem todo o ano. Pouco a pouco se deslocam à casa de ferias no Estrangeiro, alguns até, ( mais recentes ) vão e voltam já sem dinheiro. Outros coitados, vivem em pequenas casas em Cascais e no Estoril. Só na Quinta do Patinho, há mais de uma dúzia deles…. alguns ex- ministros e Secretarios. que a Sra ministra por acaso não conhece, mas protege. Sra Ministra, tome juízo e não diga asneiras, por favor. Essas verdades so são credíveis se ditas na televisão com o seu amigo ministro da Alemanha a confirmar.

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