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Portugal regista cinco mortos e 649 novos casos de covid-19

Este sábado, Portugal regista mais cinco mortes e 649 novos casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde, o país registou, este sábado, mais cinco mortes e 649 novos casos de covid-19.

A região Norte foi a que registou o maior número de infeções (258), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (198), a região Centro (52), o Alentejo (43) e o Algarve (47). Nos Açores registaram-se mais 33 casos positivos, enquanto na Madeira foram 18 as novas infeções.

A região Norte não registou qualquer óbito este sábado. Lisboa e Vale do Tejo foi a região onde houve o maior número de mortes causadas pela covid-19: três. Os restantes dois óbitos registaram-se nos Açores e no Algarve.

Neste momento, existem 415 doentes hospitalizados, menos 14 do que no dia anterior. Destes, 103 estão em cuidados intensivos, mais 2 do que no dia anterior.

O boletim da DGS indica que há, agora, mais 667 pessoas recuperadas da doença, verificando-se já um total de 788.274 recuperados. Há ainda 20.638 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde, mais 698 em relação ao dia de ontem.

O número de casos ativos no país diminuiu para um total de 25.344 casos ativos.

Portugal regista, desde o início da pandemia, 830.560 casos de infeção e 16.942 mortes por covid-19. No total, 788.274 recuperaram depois de terem sido infetadas com o coronavírus.

A matriz de risco indica que, a nível nacional, Portugal está com uma incidência a 14 dias de 71,6 casos por 100 mil habitantes e um índice de transmissibilidade R(t) de 1,05. No continente, a incidência está nos 68,0 casos de infeção e o R(t) é de 1,04.

Plataforma de autoagendamento

O autoagendamento da toma da vacina contra a covid-19, através de uma plataforma digital, está a ser concluído, devendo estar em funcionamento daqui a 15 dias.

Segundo o coordenador da task force do plano de vacinação, “o autoagendamento está a ser terminado, vai ainda ser testado e, só depois, é que vai entrar, segundo a linguagem informática, em produção”.

“Espera-se a entrada em produção daqui a 15 dias”, afirmou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, numa visita ao centro de vacinação de Gondomar, no distrito do Porto.

Nos últimos tempos “aconteceram coisas”, nomeadamente relacionadas com as vacinas, que fizeram com que houvesse outras prioridades para resolver “mais urgentemente”, justificou. O coordenador da task force lembrou que o mundo está a mudar e o planeamento tem de se adaptar a essas mudanças.

Já sobre a vacinação dos professores, processo que decorre este fim de semana, o vice-almirante Gouveia e Melo disse estar a ser administrada a vacina da Pfizer por “motivos logísticos”.

“A operação é muito complexa logisticamente, a grande maioria das pessoas [vacinadas este fim de semana] faz parte de uma faixa etária em que é aconselhável a vacina da Pfizer ou da Moderna”, referiu.

O responsável defendeu que tem de haver uma distribuição diversificada das vacinas, não fazendo sentido concentrar vacinas por regiões. Hoje, a task force alterou as regras de distribuição de vacinas para tornar mais difícil para as pessoas acima dos 60 anos saber com antecedência qual será a vacina que vão receber: AstraZeneca, Pfizer ou Moderna.

Liliana Malainho, ZAP // Lusa

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