Entre 2013 e 2018 o preço das casas em Portugal subiu quase 40%, ficando o país no topo da tabela europeia no aumento do custo da habitação, segundo dados do Eurostat. Na União Europeia (UE), o aumento médio rondou os 20%.
Em Berlim discute-se o congelamento das rendas. Amesterdão reclama o título de cidade menos acessível da Europa no que toca à habitação. Em Lisboa e Porto, apesar de já se sentir um abrandamento na escalada do preços das casas, que bateu à porta dos portugueses desde que a crise acabou, o ritmo da subida ainda ronda os 10% por trimestre, noticiou esta segunda-feira o Dinheiro Vivo.
Esta semana, o instituto europeu de estatísticas revelou que Portugal foi o país da UE onde os preços das casas mais subiram em 2018, com uma variação de 10,3%. Um valor que representa mais do dobro do registado no conjunto, onde o aumento foi de 4,4%.
Mas não foi só em 2018 que os preços das casas dos portugueses subiram duas vezes mais face à média registada na União a 28. Em toda a Europa, o aumento começou a ser visível em 2013, um ano antes da saída da troika. Entre 2013 e 2018, os imóveis em Portugal ficaram 38,6% mais caros, revela uma análise do DV aos números do Eurostat.
No conjunto da UE, o aumento médio foi de 18,6%, menos de metade do registado em Portugal. E na zona euro a subida dos preços foi ainda menor: 14,2%.
Na UE, e no período em análise, só cinco países ficam à frente de Portugal na tabela. A Irlanda, onde em cinco anos os preços aumentaram 70%, lidera a lista. Seguem-se a Islândia, a Hungria, a Estónia e a Suécia.
Há apenas um país europeu a contrariar a tendência de subida dos preços: em Itália as casas ficaram quase 10% mais baratas entre 2013 e 2018.
Uma análise da Confidencial Imobiliário, plataforma especializada em preços de imóveis, comprova que a tendência de subida dos preços veio para ficar. Entre janeiro e março os valores subiram 15,9% em comparação com o mesmo período de 2018, tendo esta sido a maior escalada dos últimos quatro trimestres.
Há mais de um ano que a subida dos preços a nível nacional não é inferior a 15%. Só em Lisboa e no Porto, que nos últimos cinco sofreram das maiores acelerações da Europa, é que já se começa a nota um aumento mais comedido do preço do metro quadrado.
Ainda assim, uma análise da Moody’s do final do ano passado mostrava que Portugal deverá continuar a liderar a tabela europeia dos aumentos pelo menos até ao próximo ano.
Só um louco mete uma casa para alugar em Portugal. Contratos compulsivos de 1 ano no minimo, e se não pagam para tirar a pessoa demora quase 1 ano e meio.
Se o Estado não fosse ideologicamente de extrema esquerda, o mercado funcionaria e os preços estariam mais baixos
És maluco pá. Dá perfeitamente para se viver dos arrendamentos.
Alugar ou comprar imóveis em Portugal é um grande risco. Muitos desconhecem o grande SISMO de 1755 que devastou Lisboa e arredores. A grande maioria das construções portuguesas não estão preparadas para um terremoto da magnitude do que ocorreu em 1755.. Especialistas portuguesas afirmam que a qualquer momento haverá um terramoto Mais devastador que o de 1755!
Hahahaaa….
Exacto, até porque Portugal é só Lisboa!…
.
“A grande maioria das construções portuguesas não estão preparadas para um terremoto da magnitude do que ocorreu em 1755.”
Verdade. Nem as portuguesas, nem a grande maioria das construções do mundo!
Na Califórnia o risco é muito maior; será que já não mora lá ninguém?!
Pois…