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Centros comerciais na Grande Lisboa podem reabrir na segunda-feira. Calamidade pode acabar no fim do mês

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martinrp / Flickr

Os centros comerciais da região de Lisboa e Vale do Tejo vão reabrir na próxima segunda-feira, dia 15 de junho, avançou o primeiro-ministro António Costa após o Conselho de Ministros.

“Decidimos eliminar a partir de segunda-feira as restrições que ainda existem diferenciadas em relação ao conjunto do país, designadamente permitir a abertura dos centros comerciais de acordo com as regras da Direção Geral da Saúde”, anunciou António Costa no final do Conselho de Ministros.

Na habitual conferência diária da DGS, Graça Freitas considerou estarem “criadas as condições” para que os centros comerciais da região de Lisboa e Vale do Tejo possam reabrir na segunda-feira.

“A grande maioria dos casos positivos em Lisboa e Vale do Tejo estão identificados. As autoridade de saúde, as autarquias e as forças de segurança têm trabalhado com estas pessoas no sentido de as fazer entender o risco que podem constituir para a propagação da doença. Cremos que este movimento local que acontece junto das populações resultará no confinamento do maior número de pessoas infetadas.”

Segundo o primeiro-ministro, no conjunto do território nacional continuarão a vigorar, até ao final do mês, as regras atualmente em vigor.

António Costa explicou que a manutenção do estado de calamidade não é por causa de um agravamento da pandemia de covid-19, mas devido a este ser um período tradicionalmente de grandes ajuntamentos, como os Santos Populares, reabertura das fronteiras aéreas aos países europeus na próxima segunda-feira e de “um elevado número de feriados”.

“As medidas de desconfinamento não podem significar qualquer tipo de relaxamento quanto às regras de distanciamento, proteção individual e higienização”, sublinha.

Se Portugal continuar a evoluir positivamente no combate à pandemia de covid-19, “a nossa previsão é que a partir de 1 de julho possamos fazer alteração do estado de calamidade para o estado de contingência” e, em algumas regiões como Alentejo ou Algarve, para “mero estado de alerta”.

O que muda na próxima semana

De acordo com o jornal ECO, a partir de 15 de junho vão ser aplicadas algumas alterações à terceira fase de desconfinamento, passando a vigorar novas regras e medidas em todo o país.

Segundo o jornal, deixam de vigorar as limitações especiais que estavam previstas para a Área Metropolitana de Lisboa, passando a aplicar-se as regras gerais vigentes para o resto do país — permitidas as concentrações até 20 pessoas; deixam de ter a atividade suspensa os estabelecimentos com área superior a 400 metros quadrados ou inseridos em centros comerciais e as respetivas áreas de consumo de comidas e bebidas.

Todo o território estará sobre a regra da limitação a dois terços dos ocupantes na circulação relativa aos veículos particulares com lotação superior a cinco lugares, salvo se todos os ocupantes integrarem o mesmo agregado familiar.

Os estabelecimentos que retomaram ou retomem a sua atividade não podem abrir antes das 10 horas, mas excecionam-se deste regime os ginásios e academias.

Além disso, parques aquáticos, escolas de línguas e centros de explicações podem reabrir.

As atividades e espaços que permanecem encerrados podem abrir quando disponham de orientação específica da DGS relativas ao seu funcionamento.

ZAP //

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