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CDS recusa coligações com Chega e Iniciativa Liberal nas autárquicas

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Nuno Veiga / Lusa

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos.

Já a preparar o plano para as próximas eleições autárquicas, o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues do Santos, recusa fazer coligações com o Chega ou com a Iniciativa Liberal.

O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, recusou qualquer tipo de coligação com o Chega ou com a Iniciativa Liberal nas próximas eleições autárquicas. Ao que o jornal Público apurou junto de fonte partidária, a informação já foi transmitida aos dirigentes distritais após uma reunião de preparação.

Ainda esta sexta-feira, o Chega tinha solicitado a Francisco Rodrigues dos Santos um encontro na próxima semana para “discutir eleições presidenciais”, de janeiro de 2021. O convite surgiu após ‘Chicão’ ter dito que a direita política tem de ter a capacidade para se entender, até mesmo com o partido de André Ventura.

Francisco Rodrigues dos Santos mantém o PSD como parceiro privilegiado, não descartando entendimentos com o Movimento Partido da Terra (MPT) e com o Partido Popular Monárquico (PPM).

O objetivo dos centristas nas próximas eleições é concorrer com listas próprias ao maior número de autarquias possível e aumentar, assim, o número de autarcas eleitos. Ao mesmo tempo, o CDS espera manter as câmaras governadas pelo partido.

O partido liderado por Francisco Rodrigues dos Santos terá a árdua tarefa de manter as autarquias de Ponte de Lima, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Oliveira do Bairro, Santana e Velas. Depois do desastre que foi as legislativas, o CDS vai querer um bom resultado eleitoral já nas próximas autárquicas.

Segundo o Público, a avaliação sobre os acordos de coligações “vai orientar-se pelo princípio do interesse dos munícipes, dos interesses locais e na tradução de uma soma de votos”.

ZAP //

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