Manuel de Almeida / Lusa
Nuno Melo, ministro da Defesa e líder do CDS
O CDS voltou ao Parlamenta graças à Aliança Democrática (AD), conseguindo eleger dois deputados. E, agora, tem três governantes no novo Governo de Luís Montenegro.
Depois de ter ficado sem representação parlamentar, o CDS voltou à Assembleia da República com dois deputados. Mas, agora, consegue ter ainda mais governantes no novo Governo da AD.
Depois de ter conseguido a pasta da Defesa, com a indicação de Nuno Melo, o líder do partido, como ministro, o CDS também fica com o cargo de secretário de Estado Adjunto nesta área. Melo aposta em Álvaro Castello-Branco como seu braço-direito.
Castello-Branco, um advogado de 63 anos, foi vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e era, actualmente, vice-presidente do CDS. Tem algum conhecimento da área porque já fez parte da Comissão de Defesa da Assembleia da República quando foi deputado.
O outro governante do CDS é Telmo Correia, ex-ministro do Turismo que agora é Secretário de Estado da Administração Interna – uma situação que surpreende porque soa a despromoção em termos de carreira política.
Mas para o CDS estas são conquistas importantes. Estamos a falar de pastas que já tinham estado nas mãos dos centristas no tempo do Governo PSD-CDS, e que constituem “bandeiras” do partido que podem ser usadas na “guerra” com o Chega pelos votos mais à direita.
A segurança e as Forças Armadas são áreas importantes para o CDS, tal como o são também para o Chega, nomeadamente no âmbito das reivindicações dos polícias.
Entretanto, no Parlamento, João Almeida deve assumir o lugar de Nuno Melo como deputado, juntando-se a Paulo Núncio como o segundo representante do CDS.
Pelos vistos, Portugal vai de mal a pior, e não se sabe como há nomeados com problemas na justiça. Será um retorno ao cavaquismo que levou Portugal ao lamaçal da corrupção que ainda subsiste??? Pobre país, pobre gente que paga tudo a dançar o vira…que náo ganha para comer nem para ter uma habitação.