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Preço do cabaz alimentar sempre a subir: em alguns bens disparou 11% esta semana

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Cabaz alimentar com 63 bens essenciais vem aumentando desde finais de setembro. Desde então, o seu preço já aumentou 8 euros. Iogurtes e alfaces dispararam na última semana.

Desde o início de outubro, o custo do cabaz alimentar com 63 bens essenciais monitorizado pela Deco Proteste tem registado apenas aumentos.

Atualmente situa-se em 236,40 euros, com as maiores subidas a registarem-se em  iogurtes líquidos e alfaces frisadas — os seus preços subiram 11% em relação à semana anterior.

No caso dos iogurtes, o preço subiu para 2,33 euros, enquanto a alface frisada atingiu os 2,30 euros — ambos registaram um aumento de 24 cêntimos em apenas uma semana.

Este cenário de subida contínua reflete-se em valores que vêm aumentando desde o final de setembro, com um acréscimo de mais de oito euros no total do cabaz alimentar.

A Deco Proteste aponta a inflação e os impactos indiretos da guerra na Ucrânia como principais fatores para esta tendência.

Guerra na Ucrânia fez disparar preços

Comparando com dados de fevereiro de 2022, altura em que se iniciou o conflito ucraniano, o preço do cabaz aumentou aproximadamente 53 euros — um incremento de cerca de 29%.

Os produtos mais afetados por este aumento foram o peixe e os produtos de mercearia, que registaram um acréscimo médio de 36% no período analisado.

Um exemplo flagrante é o azeite, que duplicou de preço, passando de 4,65 euros para 9,46 euros — um aumento superior a 100%.

A pescada, outro bem essencial, seguiu a mesma trajetória.

A Deco diz ainda que é expectável que os preços possam continuar a aumentar nos próximos tempos.

ZAP //

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1 Comment

  1. «…Vou fazer um apelo, como fizemos com os gangues no início de 2019 em que dissemos para pararem de matar pessoas ou não reclamarem do que acontece depois.
    Bem, vou fazer um apelo aos importadores, distribuidores e grossistas de alimentos: parem de abusar do Povo de El Salvador ou não reclamem do que acontece depois. Não estamos a brincar. Espero que os preços caiam amanhã ou haverá problemas…» – Nayib Bukele, Presidente de El Salvador

    Editar – 

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