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Bruxelas arrecada 7,4 mil milhões em 3 horas (e fica a 100 milhões do objetivo)

Olivier Hoslet / EPA

Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

A conferência de angariação de fundos para acelerar o desenvolvimento de vacinas e tratamentos para combater a pandemia de covid-19 arrecadou 7,4 mil milhões de euros em três horas, ficando a 100 milhões do objetivo da Comissão Europeia. 

A videoconferência, que reuniu governos de todo o mundo, foi conduzida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

De acordo com o semanário Expresso, entre os principais doadores ficaram França (1,5 mil milhões), a África do Sul (1,1 mil milhões) o Japão (762 milhões),  Alemanha (525 milhões) e a Arábia Saudita (456 milhões).

A China, representada pelo embaixador chinês na União Europeia, prometeu contribuir com 45,6 milhões de euros. Na  conferência, a China enumerou outros contributos financeiros que tem dado para o combate à pandemia, deixando agradecimentos à União Europeia e à Organização Mundial de Saúde.

Portugal, através do primeiro-ministro António Costa, anunciou 10 milhões de euros.

Os Estados Unidos e a Índia não marcaram presença na videoconferência. “Estou convencido que os Estados Unidos vão juntar-se. Estão, de facto, à margem, mas isso não compromete nem trava em nada a nossa iniciativa. Eu próprio estou em contacto com o Presidente Trump, estamos em diálogo permanente e as nossas indústrias estão em contacto com as indústrias americanas”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.

A Fundação Bill e Melinda Gates garantiu 100 milhões e Madonna prometeu um milhão de dólares.

A Comissão Europeia prometeu também mobilizar 1,4 mil milhões de euros, mas cerca de dois terços deverão ser subsídios. No total, mais de quatro mil milhões de euros serão financiados pela União Europeia.

“Estou muito orgulhosa e estou aliviada, que o início deste projeto tão importante tenha sido tão bem sucedido”, disse Ursula von der Leyen, numa mensagem gravada. “Todo este dinheiro vai ajudar no rápido arranque de uma cooperação global inédita e vai criar um bem comum verdadeiramente único”.

O objetivo passa por garantir uma acessibilidade global à vacina, evitando monopólios e situações de desigualdade entre países ricos e pobres.

O dinheiro deverá ser canalizado através de organizações internacionais para o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos do novo coronavírus.

ZAP //

 

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