Bruno de Carvalho avançou com providência para impedir ato eleitoral

Tiago Petinga / Lusa

Bruno de Carvalho durante a apresentação da sua candidatura à presidência do Sporting

Bruno de Carvalho avançou com uma providência cautelar para impedir a realização das eleições para os órgãos sociais do Sporting, marcado para sábado, disse hoje à Lusa fonte da candidatura rejeitada do antigo presidente.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, confirmou que o clube foi hoje notificado desta ação.

Na segunda-feira, o antigo presidente do clube anunciou a intenção de impugnar as eleições, caso estas se realizem.

Bruno de Carvalho foi destituído da presidência do clube em 23 de junho.

Eleito presidente do clube em março de 2013 e reconduzido em 2017, Bruno de Carvalho foi destituído do cargo na reunião magna de junho, com 71,36% dos votos, e posteriormente suspenso de sócio pela Comissão de Fiscalização criada na sequência da demissão da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Na sequência da decisão, foram convocadas eleições para os órgãos sociais do clube, para o próximo sábado, e Bruno de Carvalho viu a sua candidatura ser rejeitada pela Mesa da AG, com base no facto de estar suspenso de sócio.

João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (lista B), Frederico Varandas (lista D), Rui Jorge Rego (lista E), José Dias Ferreira (lista F) e Fernando Tavares Pereira (lista G) são os candidatos ao ato eleitoral.

Esta semana, Pedro Madeira Rodrigues confirmou ter desistido da sua candidatura e expressou o seu apoio à lista de José Maria Ricciardi para “evitar experimentalismos” no futuro do clube.

“Para evitar que o seu rumo fique entregue a experimentalismos, decidi apoiar a lista B de José Maria Ricciardi. Dos atuais candidatos é aquele que sei que tem capacidade de gestão e liderança para colocar o Sporting no caminho do sucesso”, referiu o gestor de 47 anos.

Em 2017, Madeira Rodrigues foi derrotado nas eleições para o Sporting por Bruno de Carvalho, recolhendo 9,49% dos votos contra 86,13% do presidente reeleito.

ZAP // Lusa

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