“Estamos em condições para avançar para a terceira fase de desconfinamento.” Foi com esta frase que António Costa deu início à conferência de imprensa após o Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Portugal vai avançar para a terceira e última fase do plano de desconfinamento. Esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, António Costa anunciou que chegou o momento de aligeirar medidas, numa altura em que o país se aproxima da meta de ter 85% da população completamente vacinada.
“Estamos em condições para avançar para a terceira fase de desconfinamento”, declarou o primeiro-ministro, no início da conferência de imprensa.
O levantamento de restrições tem efeito a partir do dia 1 de outubro. Nessa data, Portugal passará do atual estado de contingência para o estado da alerta.
O certificado digital covid-19 cai no acesso ao interior de restaurantes às sextas-feiras ao jantar e aos fins de semana. Da mesma forma, deixa de ser necessário para aceder a hotéis e alojamentos locais, aulas de grupo nos ginásios, casinos, termas e spas.
Por outro lado, a apresentação do certificado digital será necessária para realizar viagens por via aérea ou marítima, visitas a lares ou hospitais e nos grandes eventos culturais, desportivos ou recreativos. Neste último caso, cabe à DGS definir quais são os eventos de grande dimensão e que regras se devem aplicar.
O uso de máscara continua a ser obrigatório nos transportes públicos, lares, hospitais, grandes superfícies comerciais e em salas de espetáculos ou eventos. Nos recreios das escolas não será obrigatória.
No fundo, explicou, são três os critérios que orientam o uso de máscara: é obrigatória em locais onde existe população particularmente vulnerável, como lares e hospitais; locais de grande afluência, como transportes públicos, e grandes superfícies; e sítios onde as pessoas permanecem juntas durante um tempo considerável, como num espetáculo.
A partir do dia 1 de outubro, a restauração deixa de ter limite máximo de pessoas por grupo. Chegam também ao fim as limitações de horários e os restantes limites de lotação.
Os bares e discotecas vão poder abrir portas, mediante apresentação de certificado digital ou teste negativo à covid-19.
Questionado pelos jornalistas sobre a terceira dose, António Costa anunciou que Portugal tem vacinas suficientes para qualquer decisão que venha a ser tomada. “Vamos manter os centros de vacinação como eles existem. Há algo que nós sabemos: vão seguir os processos de vacinação da gripe em paralelo com a da covid-19. O planeamento está a ser feito”, referiu o primeiro-ministro.
Caso se avance para a administração de uma nova dose, terá de haver pelo menos 14 dias de intervalo entre as duas. O processo, por sua vez, deverá estar concluído até dezembro.
A terceira e última fase do desconfinamento foi estabelecida pelo Governo para o momento em que o país atingisse os 85% da população com o esquema vacinal completo. A meta deverá ser atingida no final deste mês.
Coronavírus / Covid-19
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As medidas, por uma vez, parecem entendíveis.
Só fica uma pergunta… porquê a pressa em anunciá-las uma semana antes de entrarem em vigor, e 2 dias antes das eleições autárquicas ? Que grande coincidência. Ou que grande malabarismo político.
A pandemia de Covid-19 já terminou. Mas não terminou.
Nã…. fez uma pausa por causa das eleições….
No final, o vírus também tem que votar….
Nas discotecas é obrigatório o uso de máscaras que estranho.
” sítios onde as pessoas permanecem juntas durante um tempo considerável”
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Se o PS ganhar, a máscara acaba imediatamente.
Coincidências