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“Bastille Day” retirado de 237 salas em França

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(dr) Focus Features

Bastille Day, de  James Watkins (2016)

Bastille Day, de James Watkins (2016)

A distribuidora de filmes francesa Studiocanal decidiu retirar de exibição o ‘thriller’ ‘Bastille Day’ (Dia da Bastilha), que conta a história do planeamento de um ataque terrorista a França na véspera do dia nacional.

O filme estreou em 237 salas de cinema francesas, justamente na véspera do Dia Nacional de França, que, ironicamente, assistiu no próprio dia das celebrações ao atentado com um camião em Nice, que provocou 84 mortos e mais de 200 feridos.

O ‘trailer’ do filme tornou-se ainda mais arrepiante depois do ataque perpetrado pelo tunisino Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, que avançou com o camião para a Promenade des Anglais, quando centenas de pessoas assistiam ao fogo-de-artifício alusivo às celebrações.

“Perguntámos aos responsáveis pelas salas de cinema se queriam retirar o filme de exibição, uma vez que alguns aspectos do ‘Bastille Day’ não estão em linha com a disposição nacional“, disse uma porta-voz do Studiocanal.

O filme é uma coprodução francesa, britânica e norte-americana e conta a história de uma jovem francesa que está a preparar um ataque na véspera do Dia da Bastilha e de um agente da CIA, desempenhado pelo actor Idris Elba, que é enviado a Paris para a desmascarar.

Além de França, o filme já estreou em salas da Alemanha, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia.

Curioso é o facto de o filme ter sido publicitado com insistência em todo o país, quer na televisão, quer com cartazes nas ruas, nas estações de metro e nas traseiras dos autocarros de passageiros.

Sexta-feira, no dia seguinte ao ataque, porém, toda a publicidade foi retirada.

/Lusa

1 Comment

  1. Esta de filmes só guerra e é disto que o público gosta e é disto que começam a comer para lhe tomar o gosto, já perdi o conto aos anos que não vejo um filme, o mundo tem coisas muito mais interessantes para apreciar e aproveitar enquanto por cá ando, agora estamos na moda dos telemóveis com jogos e outros atrativos e nem os seus usuários se apercebem do que lhes passa ao lado tal é a dependência do vício, mais parecem bonecos articulados de volta do teclado.

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