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A banca portuguesa é das mais atrasadas na corrida da digitalização

A banca portuguesa é uma das mais atrasadas no que respeita à digitalização dos seus serviços a nível europeu, de acordo com o estudo The digitalization race: Can financial service providers hack the pace?, da consultora alemã Roland Berger.

De acordo com o Jornal de Negócios, que teve acesso ao documento, Portugal está ainda a aquecer nesta matéria: “A corrida pela digitalização não é uma corrida de fundo, mas de velocidade, e os bancos portugueses ainda estão ainda a aquecer para esta corrida, que se fará cada vez mais à escala internacional”.

Em Portugal, os bancos preferem por lidar com o tema da digitalização de serviços através de equipas internas e aceleraram o processo através da “coordenação centralizada num departamento único com reporte direto ao CEO/ CDO”, o que estará a contribuir para a transição ser ainda mais lenta, explicou o responsável da consultora para a área financeira, Luís Baptista, em declarações ao diário.

Segundo o estudo da Roland Berger, 57% dos bancos europeus – a amostra utilizada na pesquisa foi de 59 bancos europeus em dez países – definiram organizações em que o tema é interdisciplinar e não dependente de uma equipa apenas.

Em território português, nota o mesmo documento, as instituições financeiras ainda não estenderam as oportunidades digitais a todo o negócio. Exemplo disso é o caso de 83% dos bancos consultados no estudo terem indicado que estão já a (ou decidiram) implementar a digitalização de serviços em toda a cadeia de produção.

Portugal insere-se nos 15% que dizem que esse passo faz parte da agenda estratégica, não tendo ainda concretizando essa intenção. Ao contrário do que já acontece na generalidade do sector europeu, a digitalização nos serviços da banca em Portugal é uma prioridade, mas ainda não é uma realidade.

ZAP //

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