Paulo Novais / Lusa
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas
A líder do CDS, Assunção Cristas, anunciou este sábado que será candidata à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 2017.
“Quero dar o exemplo nesta mobilização do nosso partido para as autárquicas e é por isso que darei o meu exemplo sendo candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa”, disse Assunção Cristas.
A líder do CDS-PP sublinhou que Lisboa e os lisboetas merecem “um projeto forte, mobilizador, grande e de futuro”.
“Sei bem da dificuldade do nosso desafio autárquico em Lisboa e no resto do país”, constatou, mostrando-se porém convicta de que o seu partido tem “as melhores ideias e as melhores propostas”.
Sobre Lisboa, Assunção Cristas recordou que foi nessa cidade que cresceu, estudou e onde começou a trabalhar.
“Tenho o vento de Lisboa colado à minha pele e a água do Tejo colada à minha alma”, realçou.
Para a líder centrista, o foco do partido de momento tem de ser aquele que “tem calendário marcado” – as autárquicas em 2017.
“Há quem diga, que é preciso cautela porque que vêm aí legislativas. Não nos podemos preocupar com o que não depende de nós”, referiu.
Durante o seu discurso, Cristas destacou ainda os cinco municípios onde o CDS lidera e que entende como “excelentes exemplos” de governação autárquica.
“Queremos replicar esses exemplos”, defendeu.
Passos Coelho deseja “a melhor sorte” a Cristas
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, desejou este sábado “a melhor sorte” a Assunção Cristas, enquanto candidata à Câmara de Lisboa, mas reiterou que o seu partido não vai tomar uma decisão sobre a candidatura a este município nos próximos meses.
Passos Coelho desejou a Cristas “muito democraticamente, como quem olha para um aliado – que é, de facto -, a melhor sorte, o melhor sucesso”.
Questionado pelos jornalistas, em Viseu, sobre esta candidatura, Passos Coelho lembrou que “o PSD tem uma estratégia, que foi aprovada em julho, e que não passa por fazer a sua escolha nesta altura».
“Evidentemente que o PSD, na altura própria, tomará a sua posição em matéria quer de Câmara de Lisboa, quer de outros municípios no país”, frisou o líder do PSD.
“Este não é o momento de estarmos a fazer o anúncio de escolhas que só serão feitas mais tarde”, concluiu Pedro Passos Coelho.
/Lusa
Autárquicas 2017
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E lá foi “comido” uma vez mais Passos Coelho.
Sempre achei Passos Coelho, um “puto”, inexperiente. Sem um curriculo rico, que o sustente, agarrou-se á política para se safar. É claramente pouco um lambe boras, visivel aliás, pelo comportamento que teve como primeiro ministro, função na qual demonstrou, assumidamente, ser um subserviente nato perante a liderança europeia alemã, além de um mentiroso descarado.
Não vale a pena tentar a desculpabilização. Todos nos lembramos (mesmo os que se negam a lembrar-se), as promessas, em directo nas TV’s, que fez e, imediatamente a seguir a tomar posse, fez exactamente o contrário.
É incrivel como o homem consegue ter a lata de prometer o “milagre” económico de salvação do País e, no fim das contas, o que se verificou foi que mascarou todo o cenário macro-economico, de que são exemplo Banif e CGD, com agravamento da divida e empobrecimento de todo um País.
O que este espisódio mostra é que, afinal, o CDS não é um aliado (como ele disse numa entrevista que acabei de ver na TV) assim tão claro. Caso fosse não daria a “rasteira” ao seu suposto parceiro. O CDS é hoje um partido de rasteiras, com comportamentos rasteiros. Faz quase lembrar o “irrevogável” que à conta desse episódio, encostou o PSD à parede, para conseguir ter mais poder dentro do governo “pafioso”. E Passos, mais uma vez, foi no “comboio”. Afinal mais vale estar no poder, com menos poder, do que estar fora do poder. Assim se prova que esta gentalha quer é poder. O País? Que se lixe.
Este CDS nunca falha!…
Colaram-se ao tótó do Passos para mamar (e mandar!) no governo, agora que essa “teta” já não dá, a Cristas vira-se para câmara de Lisboa…
Felizmente não irá longe, mas este partido é muito manhoso e perigoso…
Com meia-dúzia de votos já estiveram (pelo menos duas vezes) “a mandar” no governo…