Arqueólogo Luís Raposo eleito presidente do Conselho Internacional de Museus

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O arqueólogo e museólogo Luís Raposo

O arqueólogo e museólogo Luís Raposo

O arqueólogo e museólogo português Luís Raposo foi eleito hoje presidente, por três anos, do Conselho Internacional de Museus – ICOM Europa, a maior organização internacional do setor.

Luís Raposo recebeu 15 votos, contra 5 do seu rival, Bernard Blache, do ICOM-França, que desempenhava funções na direção daquela entidade, e é coordenador da rede francesa de museus e do centro de desenvolvimento da cultura científica, técnica e cultural.

A candidatura, a primeira de um português à presidência do ICOM Europa – entidade com estatuto consultivo no âmbito das Nações Unidas, foi votada no âmbito das atividades paralelas da Conferência Trienal Mundial do ICOM, que se realiza em Milão, Itália.

É a primeira vez que um português desempenha função de tão elevada responsabilidade na organização do ICOM.

Luís Raposo, 60 anos, arqueólogo, ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, trabalha no setor há 40 anos e é atualmente vice-presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses.

Especialista em Pré-História Antiga (Paleolítico), é professor convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, membro do Conselho Consultivo da Comissão Nacional Portuguesa da UNESCO, e colaborou na instalação de museus de arqueologia locais e regionais.

O ICOM – Internacional Council of Museums – é a maior organização internacional de museus e de profissionais de museus, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, “do presente e do futuro, tangível e intangível”, como se lê no seu sítio na internet.

Criado em 1946, o ICOM é uma organização não-governamental, que mantém relações formais com a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), e tem estatuto consultivo no Conselho Económico e Social das Nações Unidas.

Atualmente, o ICOM é composto por 119 comissões nacionais, 30 comissões de especialidade e cinco regionais, na qual se insere o ICOM Europa.

ZAP / Lusa

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