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Apple apresenta o mais potente Mac de sempre (e é um iMac)

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A Apple aproveitou a WWDC para mostrar seus novos MacBooks e iMacs e o novo High Sierra, mas o que mais deu que falar é um iMac que ainda nem sequer está disponível e só chegará no final do ano: o iMac Pro, que chega em Dezembro e será o mais potente Mac de sempre.

Depois das críticas de que teria desapontado os utilizadores profissionais, com um Mac Pro que tinha caído no esquecimento e uma linha de MacBook Pro que não satisfazia os seus exigentes utilizadores, a Apple contra-ataca com o anúncio de novos MacBooks e do novo High Sierra, e de que vem aí o novo iMac Pro.

E segundo diz a Apple, o novo iMac Pro é não apenas o mais potente iMac de sempre, como será também o mais potente Mac de sempre.

Se no Mac Pro a Apple condensou um computador potente num pequeno cilindro, neste iMac Pro o desafio foi criar um dos mais potentes computadores da actualidade num formato idêntico ao de um iMac.

Desta vez, os utilizadores profissionais não terão motivos de queixa, pois o iMac Pro com ecrã 5K terá CPUs Xeon com até 18-cores, até 128GB de RAM (ECC), até 4TB de SSD com velocidade de 3GB/s, e GPU AMD Radeon Vega com até 16GB VRAM. E ainda, 4 portas Thunderbolt 3 e Ethernet 10Gb, para que não falte nada.

A versão base começa nos $4999, com uma configuração que a Apple diz custar cerca de $7000 em modelos da concorrência (e sem contar que o iMac Pro tem um ecrã 5K).

Por outro lado, a concorrência ainda tem seis meses pela frente para poder baixar os preços ou lançar modelos mais potentes, pois este iMac Pro só ficará disponível em Dezembro.

Apple

Apple Homepod

Apple Homepod

Homepod revelado

A Apple revelou também, finalmente, o seu concorrente ao Amazon Echo e Google Home, mas que no entanto se esquiva a entrar directamente em confronto com eles, optando por dar maior foco à música.

Ebora o HomePod da Apple nos dê acesso à Siri e nos permita controlar dispositivos HomeKit, é nas suas capacidades musicais que a Apple aposta.

O HomePod conta com um CPU A8 como cérebro, e um subwoofer de 4″ acompanhado por 7 tweeters direccionais que permitem fazer o direccionamento do som para onde é preciso por forma a garantir a máxima qualidade sonora – tendo até a capacidade de analisar a divisão em que for colocado para garantir essa mesma qualidade, e podendo tirar partido de HomePods adicionais para ainda maior qualidade.

Para garantir que nenhum comando de voz lhe passa despercebido, tem ainda 6 microfones, podendo ouvir pedidos mesmo que sejam feitos do outro lado da sala, e responder a perguntas específicas como “quem é o baterista nesta música” ou “qual a música que estava no top a 1 de Março de 2015”.

No fundo, a Apple posiciona o HomePod como um especialista musical sempre à distância de um pedido de voz, com a parte do controlo do HomeKit a ter sido relegado para segundo plano – embora o HomeKit possa funcionar como hub para controlo desses dispositivos quando se está fora de casa.

É fácil imaginar porque é que a Apple não insistiu nessa vertente, quando o Amazon Echo e Google Home estão mais à frente, tanto a nível de dar acesso aos developers e utilizadores, como com funcionalidades como a do reconhecimento e identificação de múltiplos utilizadores – que se torna essencial para um produto deste tipo.

Felizmente, com um A8 no seu interior, o HomePod tem enorme potencial para melhorar muito mais por intermédio de actualizações no futuro… Para além do mais, só vai ficar disponível em Dezembro, nos EUA, GB e Austrália, por $349, o que dá à Apple ainda mais de meio ano para lhe dar ainda mais funcionalidades.

1 Comment

  1. E onde estão as novidades? A Apple não passa duma marca apenas de prestígio com produtos extremamente caros para o que oferecem… Já diz o ditado “No poupar é que está o ganho”, e nos dias de hoje conseguem-se produtos equivalentes bem mais baratos e com a mesma qualidade…

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