Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de mulheres e de menores com 14 anos, estava sozinho na cela e não foi sujeito aos parâmetros de vigilância que estavam previstos na altura em que se enforcou, apesar de semanas antes ter apresentado tendências suicidas.
A notícia foi avançada pelo The New York Times, que cita uma fonte conhecedora do processo de Jeffrey Epstein.
O milionário foi detido a 6 de julho e a polícia encontrou diversas fotografias de raparigas nuas na sua mansão, em Nova Iorque. Desde então, não voltou a estar em liberdade. Dois dias depois, foi acusado de tráfico sexual, incluindo de menores, tendo nessa altura evocado a sua inocência.
No dia 23 de julho, Jeffrey Epstein foi encontrado inconsciente e com marcas no pescoço no chão da sua cela prisional. A partir de então, foi colocado sob vigia constante, aplicada a prisioneiros que tenham apresentado tendências suicidas.
À altura da sua morte, pensava-se que Jeffrey Epstein ainda estaria sob esse regime. Porém, o que as notícias publicadas na sequência da sua morte têm vindo a revelar é que não só o milionário não estava sob vigia como estava sozinho à altura do seu suicídio.
De acordo com o The New York Times, a decisão de retirar Jeffrey Epstein daquela vigilância constante para evitar o seu suicídio foi comunicada pela prisão onde estava detido ao Departamento de Justiça. Em alternativa, o arguido passaria a estar numa cela com outro prisioneiro. Além disso, a cada 30 minutos, um guarda estaria responsável por olhar para dentro da cela, para garantir que estava tudo bem.
O The New York Times escreve que nada disso foi cumprido à altura do suicídio de Jeffrey Epstein: não tinha um companheiro de cela, nem houve um guarda a espreitar para dentro dela a cada meia hora.
As autoridades ainda tentaram a reanimação, tendo sido transportado para o hospital, onde foi declarado o óbito. A acusação contra Jeffrey Epstein está irritada com o facto de o suicídio do magnata impossibilitar o confronto em tribunal sobre os alegados abusos sexuais a menores.
Caso fosse condenado, o norte-americano poderia enfrentar uma pena de prisão até 45 anos por abuso e tráfico sexual de menores. Epstein tentou previamente um pagamento de 100 milhões de dólares, cerca de 89,9 milhões de euros, como fiança, além de ter acordado com a utilização de um sistema de monitorização para que não saísse dos Estados Unidos.
Contudo, os procuradores recusaram o acordo, apresentando provas de que o multimilionário poderia sair do país, uma vez que apreenderam um montante elevado de dinheiro em notas e um passaporte australiano com pseudónimo no cofre da sua mansão em Nova Iorque.
Um antigo diretor de prisão, Cameron Lindsay, que dirigiu três prisões federais, considerou que o suicídio de Epstein na cadeia representa uma “chocante falha” do sistema.
A morte de Jeffrey Epstein, e os contornos ainda pouco claros em que esta aconteceu, tem sido terreno fértil para que várias teorias da conspiração surgissem. A maioria aponta, sem apresentar provas nesse sentido, que a morte de Jeffrey Epstein terá sido encomendada por pessoas que não queriam ser incriminadas pelas revelações que o milionário poderia vir a fazer sob julgamento.
Uma dessas teorias da conspiração acabou por ser ecoada pelo próprio Presidente dos EUA, Donald Trump. Este sábado, Donald Trump republicou um tweet onde se podia ler que “Jeffrey Epstein tinha informações sobre Bill Clinton e agora está morto”.
Jeffrey Epstein tinha vários amigos famosos e era conhecido por dar festas frequentadas pela alta roda da política e do mundo entretenimento dos EUA. Entre as pessoas que mantiveram relações pessoais com Jeffrey Epstein inclui-se o ex-Presidente Bill Clinton mas também o atual Presidente, Donald Trump.
Este sábado, poucas horas depois da notícia da morte de Jeffrey Epstein, o procurador-geral dos EUA, William Barr, disse que o seu suicídio “levanta questões muito sérias que têm de ter resposta”. Além da investigação anunciada por Barr, também o FBI declarou estar a investigar o caso.
A imprensa bem que tenta sempre associar o Trump ao Epstein, mas a verdade é que o Bill tem um historial bem grande de viagens no Lolita express. Se está lá o nome do Trump nos logs de voo , uma vez é muito. E até o Obama lá foi, e muitas outras pessoas importantes e que não convinha manchar o nome… Para esses, interessava E MUITO ter o Epstein morto.
Trump proibiu Epstein de entrar no seu resort em Mar-a-lago porque lá, ele soube que o Epstein seduziu e abusou de uma menor. Isso não contam vocês.
História muito mal contada, a ser vigiado, on “suicidal watch”, ninguém deveria ter deixado o homem sozinho nem deveria haver NADA que pudesse provocar a morte dele.
Isto vai estourar, [P]izzag[a]te, nunca se esqueçam disso! Há provas mais que suficiente para acreditar que tudo aquilo é verdade.
Há que drenar o esgoto! o mundo não precisa nem de pedófilos nem de corruptos!! Cadeia com eles!