António Costa assume funções de João Galamba

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José Coelho / LUSA

Primeiro-ministro assume pasta das Infraestruturas, anunciou a Presidência esta quarta-feira após reunião de hora e meia em Belém. O secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, mantém-se.

Após se remeter ao silêncio, a par do Presidente da República esta manhã depois da reunião semanal entre os dois no Palácio de Belém, em que terá sido discutida a sucessão do recentemente exonerado ministro das Infraestruturas João Galamba, já se sabe: será o próprio primeiro-ministro, António Costa, quem vai assumir a pasta.

O Presidente da República e o Primeiro-Ministro estiveram reunidos cerca de hora e meia, pela primeira vez, depois do anúncio da dissolução do Parlamento e da demissão de João Galamba do cargo de Ministro. A decisão foi mais tarde partilhada pela Presidência.

“Nos termos do número 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 32/2022, de 9 de maio, com a exoneração do Ministro das Infraestruturas as suas funções foram assumidas pelo Primeiro-Ministro”, refere uma nota publicada no site da Presidência.

O secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, mantém-se.

“Assim, o Presidente da República aceitou a proposta de recondução de Frederico André Branco dos Reis Francisco, anterior Secretário de Estado das Infraestruturas, como novo Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, na dependência do Primeiro-Ministro”, acrescenta.

João Galamba apresentou, na tarde desta segunda-feira, o pedido de demissão do cargo de ministro das Infraestruturas, tendo sido exonerado pelo Presidente da República.

O governante demissionário referiu, em comunicado, que a decisão vem na sequência de uma “profunda reflexão pessoal e familiar”, considerando que – apesar de tudo em que está envolvido – as suas condições políticas “não estavam esgotadas”.

“Apresentei este pedido de demissão após profunda reflexão pessoal e familiar, e por considerar que na minha qualidade de pai e de marido esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito. (…) Apresentei o meu pedido de demissão apesar de entender que não estavam esgotadas as condições políticas de que dispunha para o exercício das minhas funções”, escreveu.

“Este pedido de demissão não constitui uma assunção de responsabilidades quanto ao que pertence à esfera da Justiça e com esta não se confunde. Apenas posso dizer que estou totalmente disponível para esclarecer qualquer dúvida que haja a respeito do desempenho das minhas funções governativas”, esclareceu.

ZAP //

3 Comments

  1. Ele não disse “Demitiu” mas sim “Desmentiu” …….porra estejam Atentos , até o P.R , não disse “Dissolveu” mas sim ” Envolveu” !……………Ou sou Eu que nada compreendi ?

  2. Nítida brincadeira para com os portugueses. Afinal, este gajo vai embora, ou não!?
    O Marcelo também já está todo perdido, tão mau quanto os ministros que representa.
    Viva, André Ventura, do Chega!

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