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Anti-vaxxers banidos (também) do Indiegogo

Sanofi Pasteur / Flickr

A plataforma de crowdfunding Indiegogo proibiu qualquer angariação de fundos por parte de anti-vaxxers (pessoas contra a vacinação). Além disso, baniram também angariações para projetos que façam alegações de saúde sem fundamento científico.

A plataforma de angariação de fundos Indiegogo é muito conhecida entre produtores de filmes e criadores de conteúdos de multimédia. E foi um desses filmes, “Vaxxed II: The People’s Truth”, que levou à alteração das políticas da empresa norte-americana. A sequela do filme de anti-vacinação conseguiu angariar mais de 85 mil dólares.

Contra a ideologia dos anti-vaxxers, a Indiegogo proíbe agora a divulgação de conteúdos contra a vacinação. No entanto, como a política ainda não estava em vigor na altura, a empresa vai entregar os fundos gerados do filme “Vaxxed II” ao seu produtor — retirando a percentagem estabelecida para a plataforma.

Esta iniciativa da Indiegogo em proibir a angariação de fundos por parte de campanhas anti-vacinação não é única e já viu outras empresas fazer o mesmo. Dentro das empresas de crowdfunding, a GoFundMe optou pela mesma posição. Pinterest, YouTube e Facebook também tomaram medidas contra os anti-vaxxers.

As conspirações de anti-vacinação são cada vez mais comuns nas redes sociais. Por essa mesma razão, o Facebook está a censurar estes movimentos, numa luta aberta contra a desinformação das pessoas em relação ao tema.

Estamos a trabalhar para combater a desinformação sobre vacinas no Facebook, reduzindo a sua distribuição e fornecendo às pessoas informação fidedigna em sobre o tema”, disse Monika Bickert, vice-presidente do Gestão de Políticas Globais do Facebook.

Com aproximadamente sete meses até ao fim do ano, mais pessoas foram infetadas com sarampo em 2019 do que em qualquer ano desde que a doença foi “erradicada” em 2000. A situação tem preocupado as empresas, que têm tomado medidas para combater os movimentos de anti-vacinação que se têm tornado cada vez mais frequentes.

A Amazon também se mostra interessada no combate aos anti-vaxxers e  já retirou vários documentários de anti-vacinação da sua plataforma de streaming Amazon Prime Video, explica a Mashable.

ZAP //

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