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Facebook vai banir anúncios “anti-vaxx” e teorias de conspirações anti-vacinas

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Marcello Casal Jr / ABr

As conspirações de anti-vacinação são cada vez mais comuns nas redes sociais. Por essa mesma razão, o Facebook pretende censurar estes movimentos, numa luta aberta contra a desinformação das pessoas em relação ao tema.

Estamos a trabalhar para combater a desinformação sobre vacinas no Facebook, reduzindo a sua distribuição e fornecendo às pessoas informação fidedigna em sobre o tema”, disse Monika Bickert, vice-presidente do Gestão de Políticas Globais do Facebook.

As medidas tomadas pela rede social passam por baixar o ranking de páginas e grupos da pesquisa e do feed de notícias, rejeitar publicidade que contenha informações erradas sobre vacinação e retirar este tipo de conspirações das recomendações dos perfis dos utilizadores, tanto no Facebook, como no Instagram.

Uma denúncia foi feita por Adam Schiff, um congressista da Califórna, que mostrava o seu descontentamento pelo facto da plataforma estar a exibir conteúdo que desencoraja os pais a vacinar os seus filhos.

“Não há evidências que sugiram que as vacinas causam doenças fatais ou incapacitantes e a disseminação das teorias infundadas sobre os perigos da vacinação representam um grande risco para a saúde pública“, acrescentou Schiff.

De acordo com o Gizmodo, as medidas tomadas surgem como resposta às preocupações de Schiff e de outras mais pessoas.

Nos Estados Unidos, os casos de sarampo e de outras doenças infecciosas têm aumentado nos últimos tempos. Em janeiro, foi declarado, em Washington, estado de emergência devido aos baixos níveis de vacinação. Segundo o DN, o surte de sarampo afetou pelo menos 58 pessoas.

Num dos casos mais mediáticos nos EUA, Ethan Lindenberger foi ao Congresso, este mês, contar a história de como se vacinou sem a mãe saber quando fez 18 anos. Contra as ordens da mãe, decidiu seguir o conselho do médico de família e pôs as vacinas em dia.

Há uma decisão importante a ser feita com a informação obtida. Há muitas pessoas não se relacionam bem com dados e números, mas sim através de histórias”, disse o jovem norte-americano.

O “lápis azul” do Facebook tem sido criticado por inúmeros ativistas, que consideram que as medidas tomadas pela plataforma vão contra os direitos de liberdade de expressão e, alegadamente, colocam em causa a saúde pública dos cidadão americanos.

Mas desta vez, ao banir as campanhas de desinformação dos movimentos anti-vaxx, a decisão da empresa de Mark Zuckerberg poderá estar, pelo contrário, a prestar um serviço à saúde pública dos norte-americanos — e dos restantes habitantes do planeta.

ZAP //

1 Comment

  1. Isto é nojento. Aos poucos, querem acabar com a LIBERDADE, seja de expressão, seja da escolha que queremos para nós, e no que pomos dentro do nosso corpo, na nossa corrente sanguínea.
    O que vocês querem é que sejamos todos uns robôs, que não tenhamos opiniões nem vontade própria.
    Também não sei quem é que ainda usa esta porcaria de fakebook… só se enganam os parolos…

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