Numa entrevista dada ao Público e à Rádio Renascença, Ana Gomes deixou bem clara a sua posição política. A candidata presidencial relembrou que não tem nenhuma relação com António Costa “há mais de dois anos” e ainda que já falou com governantes que lhe deverão dar apoio na corrida presidencial.
O assunto tem feito correr muita tinta. Até à ata o PS não demonstrou nenhum tipo de apoio a Ana Gomes, mas, durante a entrevista que deu ao Público e à Renascença, a candidata não se mostrou preocupada com isso, até porque não fala com António Costa “para aí há dois anos”, ou seja, “cerca de um mês depois” de lhe comunicar a decisão de não voltar a Bruxelas.
Por outro lado tem procurado apoio noutras frentes. Tem falado com “vários membros do Governo”, incluindo “vários” que “já me disseram que me apoiarão”, confirmou. A ex-eurodeputada rejeita o rótulo de populista e assume-se como “uma política”. “Não sou populista no sentido de quem quer dividir o país entre eles e nós, os políticos e nós o resto do povo”.
Ana Gomes acredita que deveria ser feita uma revisão constitucional onde passasse a ser possível exercer apenas um mandato como Presidente da República. “Devia-se alargar o mandato, para aí a sete anos, e fazer um mandato único. Exatamente para não haver aquela história que vemos sistematicamente de, no fundo, o Presidente estar no primeiro mandato a pensar que vai ter de ser reeleito”.
Em relação ao facto do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ter demonstrado vontade de ver António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa lado a lado por mais cinco anos, Ana Gomes mostra-se mais uma vez tranquila e defende que “todos os militantes têm o direito de ter a sua opinião a meu respeito. Não aceito é a imagem de extremista. Aceito que digam que em algumas questões sou radical”.
Questionada sobre as mudanças propostas pelo PS nos contratos públicos para acelerar a aplicação dos fundos europeus, a socialista garante que essa é a fórmula perfeita para “o clientelismo, o compadrio e a corrupção.” A candidata à presidência relembra ainda que o governo não pode “cair no excesso de burocracia, mas também não podemos passar do oito para o oitenta, para o excesso de facilitação”.
Na opinião de Ana Gomes, esse facilitismo também é válido para Marcelo, e garante que se já estivesse em Belém, não teria aceite o critério de um só mandato avançado por Costa para a presidência do Tribunal de Contas. “Se fosse hoje Presidente da República, saberia muito bem o que fazer” referiu.
Para rematar, deixou claro que é a favor da legalização da eutanásia. “A dolorosa experiência que acabo de viver, com o meu marido (que faleceu recentemente) ainda mais reforçou essa convicção”, afirmou a ex-eurodeputada.
Eu também sou a favor da Eutanásia e em jeito de experiência social, podemos voluntariar toda a classe política, a ver se resulta…
Eu até era capaz de votar na peixeira… só mesmo para a peixeirada. Ou no Tino. Ou até no Jorge Jesus se se candidatasse.
Se lhes pagamos, ao menos que divirtam o povo. Já que no diz respeito à governação, levamos várias décadas de conhecimento das suas artimanhas.
Esta se calhasse a ir para o poleiro depois mudaria as leis como o Putin para se eternizar no Poder.
Lamento desiludir mas o PR não “muda leis”!…
Aulas de cidadania fazem tanta falta…
7 anos nem pensar, devemos poder avaliar o mau desempenho de um politico muito antes!
Por outro lado os desempenhos são sempre tão maus de todos que o melhor seria mesmo não haver politicos!
2 mandatos de 2 anos, era suficiente!
Essa dama, nem pode entrar em Angola, a mulher é do piorio…vem exigir um mandato de 7 anos…que vergonha, eu ate me da vomitos…