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Algarve vai receber 300 milhões do pacote europeu. Hoteleiros pedem mais

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A região do Algarve vai receber 300 milhões de euros do pacote europeu fechado esta segunda-feira em Bruxelas, mas o setor hoteleiro considera que o montante não é suficiente, pedindo, por isso, mais apoios.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) considerou “manifestamente insuficiente” a verba de 300 milhõe destinada à região através de fundos da União Europeia.

“Parece-me uma verba manifestamente insuficiente face à dimensão dos problemas que a região atravessa”, disse Elidérico Viegas, argumentando que “não é suficiente para os investimentos públicos que são necessários fazer e para apoiar as empresas”.

Portugal vai arrecadar, com o orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo e o Fundo de Recuperação, 45 mil milhões de euros em subsídios, destinando 300 milhões à região do Algarve, devido à quebra no turismo.

No entanto, apesar de considerar que o plano específico para a região é uma medida “acertada”, o presidente da maior associação hoteleira no Algarve lembra que esta “é a zona do país mais afetada económica e socialmente” e que a verba de 300 milhões de euros representa menos de 0,7% do total aprovado para o país. “Penso que o Algarve tem de ser dotado de acordo com o seu contributo para a riqueza do país”, defendeu.

De acordo com o empresário, o montante a atribuir ao Algarve “tem de ser ajustado ao produto interno” de uma região na qual o turismo – o setor que tem sido mais “abalado” pela pandemia de Covid-19 – é a atividade económica principal.

Segundo o responsável, as quebras no setor são “enormíssimas”, tendo rondado os 100% em abril e maio e os 90% em junho. É expectável que o mês de julho termine com quebras na ordem dos 60%. Em agosto, a estimativa é de que o setor sofra uma quebra de 50%, que começará depois a aumentar a partir de setembro, com quebras de 60% a 70%. A partir de outubro esses valores deverão ser na ordem dos 90%.

Estamos numa situação em que este plano específico para recuperar o turismo do Algarve exige uma definição de um conjunto de medidas excecionais, que se destinem, por um lado, a preservar postos de trabalho e, por outro, permitir às empresas a continuidade produtiva para a recuperação económica e social, que irá durar muitos anos”, concluiu.

ZAP //

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2 Comments

  1. Baixem os preços, melhorem a oferta, sejam simpáticos, reduzam os lucros e terão clientes para “aguentar o barco”!!

  2. que fizeram ao lucro que tiveram em tantos anos? E se baixarem os preços vão ter mais clientela o que lhes vai dar mais dinheiro, empresários da treta que só são empresários a mamarem nos nossos impostos.

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