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Administração Biden está a tentar contactar a Coreia do Norte há um mês (mas foi ignorada)

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A administração Biden começou a tentar contactar a Coreia do Norte nos bastidores e em meados de fevereiro, mas ainda não recebeu resposta. 

A revelação foi feita por um alto funcionário do Governo, em declarações à CNN.

“Para reduzir os riscos de escalada, entramos em contacto com o governo norte-coreano através de vários canais a partir de meados de fevereiro, inclusive em Nova Iorque”, disse o funcionário. “Até ao momento, não recebemos nenhuma resposta de Pyongyang. Isso ocorre há mais de um ano sem diálogo ativo com a Coreia do Norte, apesar das várias tentativas dos Estados Unidos.”

O funcionário observou que o Governo tem conduzido a sua revisão interagências da política dos Estados Unidos em relação à Coreia do Norte, “incluindo a avaliação de todas as opções disponíveis para enfrentar a crescente ameaça representada pela Coreia do Norte aos seus vizinhos e à comunidade internacional em geral”.

Durante o processo de revisão, a administração Biden consultou ex-funcionários do governo com experiência na política da Coreia do Norte, incluindo alguns funcionários do governo Trump.

Os Estados Unidos também têm mantido contacto com aliados do Japão e da Coreia do Sul.

“Esperamos concluir a nossa análise intensiva de políticas com várias partes interessadas nas próximas semanas”, disse o funcionário.

Imagens de satélite revelaram que a Coreia do Norte tomou recentemente medidas para ocultar uma instalação que as agências de inteligência dos Estados Unidos acreditam estar a ser usada para armazenar armas nucleares.

EUA chegam à Ásia para reforçar laços contra a China

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa, Lloyd Austin, chegam a Tóquio esta segunda-feira, a primeira etapa da primeira viagem para reforçar os laços dos Estados Unidos com parceiros asiáticos face à China.

Os dois funcionários, que viajam separadamente, reunir-se-ão pela primeira vez na terça-feira com os seus homólogos japoneses e com o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, que deverá encontrar-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, no próximo mês em Washington.

Blinken e Austin estão programados para viajar para a Coreia do Sul na quarta-feira. O primeiro está agendado para se encontrar com os líderes diplomáticos chineses no Alasca, na quinta-feira, pela primeira vez desde a eleição de Biden, enquanto o chefe do Pentágono viajará para a Índia no final desta semana.

A administração Biden tem sido deliberadamente lenta a lançar as suas primeiras viagens diplomáticas, geralmente conduzidas a um ritmo frenético após a chegada de um novo inquilino à Casa Branca.

Mas o novo Executivo norte-americano já deixou claro que quer reformular as relações com o resto do mundo e, especialmente, com os seus aliados tradicionais.

O objetivo é “revitalizar os nossos laços com os nossos amigos e parceiros”, disseram Blinken e Austin, numa carta publicada na segunda-feira no The Washington Post. “A nossa força combinada torna-nos mais fortes quando se trata de combater a agressão e as ameaças da China”.

“Juntos responsabilizaremos a China quando violar os direitos humanos em Xinjiang e no Tibete, corroer sistematicamente a autonomia de Hong Kong, minar a democracia em Taiwan, ou reivindicar território marítimo no Mar do Sul da China em violação dos tratados internacionais”, acrescentaram. “Se não agirmos com determinação e não tomarmos a liderança, Pequim irá”.

Maria Campos, ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Pudera… O Kim Jong Un gostava era do texugo oxigenado. Deve estar com um incomensurável amuo, porque ao contrário da Coreia do Norte, nos EUA há eleições e os presidentes tendem a ser temporários.

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