Esta segunda-feira, após a assinatura do acordo eleitoral autárquico com o Livre, Fernando Medina sublinhou a necessidade de dar continuidade ao projeto para uma cidade “mais verde e mais sustentável” com “renovada energia e ambição”.
O Livre vai integrar, pela primeira vez, as listas da coligação liderada pelo PS, mas Fernando Medina rejeita que seja por necessidade. “Não é um acordo de quem tem necessidade de conjuntura mas de quem tem vontade de se juntar e convergir num projeto só”, afirmou esta segunda-feira, citado pelo Público.
“Temos uma felicidade adicional, que é contarmos com Rui Tavares e assumir um pelouro nessa vereação. É um trabalho hercúleo – é bom que te vás habituando [disse num aparte para o fundador do Livre] –, entendemos que fazia sentido”, afirmou.
Se vencer as eleições, Tavares terá o pelouro da Cultura, Conhecimento e Ciência e Direitos Humanos.
O objetivo do projeto é fazer de Lisboa “uma cidade mais verde, mais sustentável, uma cidade em que temos crescentemente habitação mais acessível, com melhores serviços públicos de saúde, educação, que é uma cidade para todos”.
“Hoje Lisboa está mais verde, mais sustentável e tem mais transporte públicos. Se há uma coisa que a pandemia nos mostrou é que precisamos de continuar neste caminho“, acrescentou. Para Medina, essa “continuidade” é a “escolha essencial” das próximas eleições autárquicas.
No discurso, o candidato deixou ainda uma farpa ao PSD, apesar de não o ter nomeado, ao fazer a distinção do projeto que lidera e em que pretende valorizar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), em contraponto com outros que defendem uma “certa privatização da saúde”.
A coligação ‘Mais Lisboa’ integra ainda os movimentos Cidadãos por Lisboa e Lisboa é Muita Gente.