Um túnel do complexo de testes nucleares da Coreia do Norte colapsou, matando 100 pessoas. Outras 100 pessoas, enviadas na tentativa de salvamento das primeiras vítimas, morreram também. O acidente aconteceu no início deste mês, havendo risco de exposição a radiação causada pelo acidente.
O colapso de um túnel do complexo de testes nucleares de Punggye-ri, na Coreia do Norte, matou cerca de 200 pessoas. O acidente aconteceu no início deste mês, mas só esta terça-feira foi noticiado pela agência estatal sul-coreana Yonhap e pela cadeia de televisão japonesa TV Asahi, que citam fontes norte-coreanas.
Segundo o The Telegraph, 100 pessoas terão ficado inicialmente soterradas no colapso do túnel, após o que, durante as tentativas de salvamento, o túnel terá colapsado de novo, matando outras 100 pessoas envolvidas na missão de socorro.
Segundo a imprensa sul-coreana, o acidente pode ter provocado fuga de radiação.
A televisão japonesa adianta que os colapsos poderão ter sido provocados pelos testes nucleares que a Coreia do Norte realizou no início de setembro, que terão potencialmente enfraquecido os terrenos à volta do complexo nuclear de Punggye-ri.
Um estudo publicado em setembro pelo 38 North / US-Korea Institute, da Universidade Johns Hopkins, sugeria que o 6º ensaio norte-coreano tinha causado “danos substanciais no túnel”, e imagens de satélite captadas após os testes de 3 de setembro mostravam sinais de danos significativos à superfície do local, incluindo desabamentos de terras.
A Coreia do Norte anunciou ter testado com sucesso, a 3 de setembro, uma nova e mais poderosa bomba de hidrogénio, desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental. Este engenho é muito mais poderoso do que a bomba atómica.
As autoridades sul-coreanas adiantaram então que o teste ocorreu em Kilju County, próximo de Punggye-ri, localizado no Norte do país, local onde habitualmente Pyongyang leva a cabo os seus testes nucleares.
O anúncio do “sucesso absoluto” do teste de uma bomba de hidrogénio, conhecida como ‘bomba H’, foi feito pela pivô da televisão estatal norte-coreana KCTV, horas depois de Seul e Tóquio terem detectado uma invulgar actividade sísmica na Coreia do Norte.
A agência meteorológica da Coreia do Sul registou na altura um sismo de magnitude 3.0 na Coreia do Norte, mas avaliou o evento como um fenómeno natural, ao contrário de especialistas chineses, que se referiram a uma “explosão”.
Um funcionário da agência meteorológica sul-coreana, que não se quis identificar, explicou então que foi detetado um sismo na área em redor de Kilju, província no noroeste da Coreia do Norte onde se situa o local de testes nucleares Punggyeri, garantindo que o abalo não foi provocado por uma explosão artificial.
Mas segundo a Sky News, as autoridades chinesas suspeitam que o sismo de 3,4 de magnitude possa ter sido uma explosão causada por um novo teste nuclear.
Se os deixarmos tranquilos eles acabarao por se matar
Para o estêrco norte coreano deve ser normal.
Com algum azar, ainda fazem o super-vulcão em Paektu entrar em actividade, causando tamanha hecatombe ecológica na região, que põem fim a si mesmos, enquanto ameaça para o mundo.
Desde quando o colapso de um túnel é um acidente nuclear???
Caro José,
Desde o momento em que esse colapso provoca a libertação de radiação nuclear.
Caro ZAP, o que matou as 200 pessoas foram as toneladas de terra que lhes caíram em cima.
Penso que foi o ZAP quye escreveu isto: “O colapso de um túnel do complexo de testes nucleares de Punggye-ri, na Coreia do Norte, matou cerca de 200 pessoas.”
Então decida-se: foi o colapso do túnel ou a libertação de radiação nuclear?
“Segundo o The Telegraph, 100 pessoas terão ficado inicialmente soterradas no colapso do túnel, após o que, durante as tentativas de salvamento, o túnel terá colapsado de novo, matando outras 100 pessoas envolvidas na missão de socorro.”
Foi o colapso do túnel que matou as 200 pessoas. Esse colapso pode originar a libertação de radiação nuclear que poderá matar mais gente mas não as que já estavam mortas em virtude do colapso do túnel, certo?