Sismo registado na zona de testes nucleares da Coreia do Norte

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Local de testes nucleares da Coreia do Norte

A agência meteorológica da Coreia do Sul registou um sismo de magnitude 3.0 na Coreia do Norte, mas avaliou este dado como um fenómeno natural, ao contrário de especialistas chineses, que falam numa “explosão”.

Um funcionário da agência meteorológica sul-coreana, que não se quis identificar, explicou que foi detetado um sismo na área em redor de Kilju,  província no noroeste da Coreia do Norte onde se situa o local de testes nucleares Punggyeri, garantindo que o abalo não foi provocado por uma explosão artificial.

Em contrapartida, o serviço sismo chinês CENC fala de um abalo com magnitude 3.4 provocado “possivelmente por uma explosão”, ressalvando que o local do epicentro é praticamente do que foi sentido a 03 de setembro quando a Coreia do Norte realizou o seu sexto e mais poderoso teste nuclear.

Segundo a Sky News, as autoridades chinesas suspeitam que o sismo de 3,4 de magnitude detetado este sábado  possa ter sido uma explosão, um novo teste nuclear.

O organismo chinês responsável pela monitorização da atividade sísmica diz que o sismo foi registado à superfície (0 km de profundidade) às 8.30 horas locais.

O serviço sismo chinês CENC fala de um abalo com magnitude 3.4 provocado “possivelmente por uma explosão”, ressalvando que o local do epicentro é praticamente do que foi sentido a 3 de setembro quando a Coreia do Norte realizou o seu sexto e mais poderoso teste nuclear.

O sismo acontece um dia depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano ter dito que o país poderá lançar, uma bomba nuclear de hidrogénio para o oceano Pacífico, como parte de uma “resposta ao mais alto nível” contra os EUA.

China vai limitar abastecimento de petróleo a Pyongyang

A China anunciou hoje que vai limitar o abastecimento de petróleo à Coreia do Norte a partir de 01 de outubro, de acordo com as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang. O Ministério do Comércio chinês anunciou também em comunicado a proibição geral das importações de têxteis norte-coreanos.

A China é o principal parceiro comercial de Pyongyang e, tradicionalmente, o seu principal apoio político, mas nos últimos meses aceitou a aprovação de duras sanções contra o país liderado por Kim Jong-un pelo Conselho de Segurança da ONU.

O novo pacote de sanções aprovado pelo Conselho de Segurança a 11 de setembro visa pressionar Pyongyang a acabar com o seu programa de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis.

As sanções foram consideradas por Pyongyang como “crueis e desumanas”, e um “ato de hostilidade para eliminar fisicamente as pessoas” da Coreia do Norte.

ZAP // Lusa

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