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A febre do pistácio fez as delícias do verão

Gelado de pistácio, bola de berlim de pistácio, iogurte de pistácio, salada com pistácio… É seguro dizer que esta semente foi uma das grandes protagonistas deste verão.

Depois do abacate, da trufa, da batata-doce, do açaí e até do coco, chegou uma nova tendência à gastronomia portuguesa.

O pistácio é, cada vez mais, a semente da moda.

Tudo o que vende, agora, vende melhor com pistácio.

Bola de berlim? Com creme, sem creme, com chocolate, morango… a um euro, dois euros, três euros… tudo banal, coisas que já ninguém estranha… Até chegar o mais recente fenómeno das praias portuguesas: o pistácio.

Esta semente comestível vem do fruto da Pistacia vera, uma árvore que pertence à família Anacardiaceae, e que é originária do Médio Oriente e Ásia Central, onde tem vindo a ser cultivada, há milhares de anos.

O pistácio é uma semente pequena de cor verde-amarelada, envolta numa casca fina e rígida, que se abre naturalmente quando o fruto está maduro.

Amendoim dos ricos?

Além da versatilidade – já referida – na culinária, o pistácio é comummente apreciado como um snack.

No entanto, devido a vários fatores – como custo de produção, a complexidade no cultivo, os processos de importação e – o pistácio é significativamente mais caro do que, por exemplo, o amendoim.

Por esses motivos, enquanto o pistácio é frequentemente associado a produtos premium e usos culinários mais sofisticados, o amendoim continua a ser a opção mais “humilde”, no ramo dos frutos secos.

Atualmente, o quilograma de pistácio é vendido a mais do triplo (passa os 13€)  do quilograma de amendoim (ronda os 3,5€).

O sabor é melhor? Questionável. Se é diferente? É um facto. No entanto, tendo em conta que os mais “humildes” continuam a ir à praia, fica ao apelo para o verão 2025 que seja criada a bola de berlim de amendoim (ao “preço antigo”, de preferência)

ZAP //

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