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Nobel da Economia defende aumento de impostos (mas sem magoar os pobres)

World Economic Forum / Wikimedia

Joseph Stiglitz, Nobel da Economia de 2001, no World Economic Forum em Davos, 2009.

Joseph Stiglitz, o Nobel da Economia de 2001, considera que há “esperança” quanto ao governo de António Costa e considera que este deve apostar num “aumento de impostos que não magoe a economia”.

Após ter participado na conferência “Desigualdade num Mundo Globalizado” que decorreu esta terça-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Joseph Stiglitz, salienta que “há uma esperança considerável no novo Governo”.

“Acredito que o novo Governo está a tentar descobrir como promover o crescimento económico com os constrangimentos da zona euro”, afirmou o economista norte-americano em declarações divulgadas pela TSF.

O professor universitário refere que o governo deve “focar-se na estratégia de crescimento económico” e que deve pensar num “aumento de impostos que não magoe a economia”.

“Acho que há margem para aumentar impostos de uma forma progressiva. Ou seja, sem magoar os mais pobres, que foi o que aconteceu no passado”, explica Joseph Stiglitz.

Admitindo que “ninguém gosta de impostos”, o Nobel da Economia frisa que estes são essenciais para “investir em pessoas, infraestruturas e tecnologias, o que cria oportunidades para um crescimento económico de longo prazo”.

ZAP

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