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Afinal a “principessa” de Da Vinci pode ser só uma funcionária de supermercado

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"La Bella Principessa", de Leonardo da Vinci

“La Bella Principessa”, de Leonardo da Vinci

O falsificador Shaun Greenhalgh assegura que “La Bella Principessa”, um dos quadros mais conhecidos de Leonardo Da Vinci, foi na realidade feito por si e não é mais do que uma funcionária com quem trabalhou num supermercado.

“La Bella Principessa” sempre foi vista por todos os especialistas de arte como uma obra criada pelas mãos de Leonardo Da Vinci, no século XV, na qual retrata Bianca, a filha de 13 anos do duque de Milão Ludovico Sforza.

Realizado à base de giz e tinta e, dada a técnica e o detalhe, os especialistas sempre defenderam que é uma obra autêntica daquele que é um dos renascentistas mais importantes da história.

Porém, essa é uma certeza que pode estar prestes a mudar, agora que o falsificador Shaun Greenhalgh veio a público afirmar que o quadro foi feito por si na década de 70 e que, na realidade, representa uma colega de trabalho.

Para retratar a suposta ‘princesa’, o falsificador diz que se baseou numa jovem com quem trabalhava numa loja em Bolton, no Reino Unido, conta o Daily Mail, citado pelo RT.

“Desenhei esta obra em 1978, quando trabalhava num supermercado. A modelo era uma rapariga chamada Sally que trabalhava na caixa”, conta.

Também para dar credibilidade à sua versão, Greenhalgh afirma que, na altura, utilizou materiais que datavam de 1587, semelhantes aos que Da Vinci usava.

O quadro, que foi descoberto em 1998, encontra-se na posse de um colecionador privado, tendo sido valorizada em 100 milhões de libras, cerca de 140 milhões de euros.

Greenhalgh, atualmente com 54 anos de idade, é considerado pela Metropolitan Police como um dos “mais versáteis falsificadores de arte conhecidos na história”.

Em 2007, foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por ter vendido obras falsificadas como se fossem originais. Na sua coleção contam-se, por exemplo, falsificações de esculturas do francês Paul Gauguin e antiguidades romanas.

ZAP / RT

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