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Sousa Cintra vai procurar petróleo no Algarve

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O empresário José de Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting, ganhou a concessão para a prospecção e produção de petróleo no Algarve. A pesquisa vai decorrer nas zonas de Aljezur e de Tavira, na chamada “zona emersa” da Bacia do Algarve.

A informação foi divulgada esta sexta-feira pela Entidade Nacional do Mercado de Combustíveis (ENMC).

A entidade liderada por Paulo Carmona dá conta da assinatura de contratos com a Portfuel, empresa de Sousa Cintra, para a prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo no Algarve.

“Os trabalhos mínimos previstos contratualmente fornecerão dados e informação adicionais ao conhecimento sobre o potencial petrolífero do onshore da Bacia do Algarve, importantes para o país”, constata a ENMC citada pelo Público.

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O empresário Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting

O empresário Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting

Paulo Carmona explica que está em causa um contrato de oito anos. Se for encontrado petróleo “será bom para todos”; e se as pesquisas não derem em nada fica-se com “um maior conhecimento das estruturas geológicas desta zona do Algarve”, salienta o presidente da ENMC.

A empresa de Sousa Cintra vai fazer a prospecção nas zonas de Aljezur e de Tavira e tem autorização da ENMC para negociar directamente com os proprietários dos terrenos onde pretende actuar. Todavia, “todos os furos terão de ter o aval da ENMC”, frisa o Público.

Paulo Carmona refere ao jornal que os procedimentos de prospecção “não são complexos”. “É como se fosse um furo para sondagem de água, como se fazem milhares todos os anos, mas com uma dimensão maior”, nota.

A ENMC sublinha que “os contratos de concessão prevêem apenas pesquisa e exploração em terra, com recurso a métodos tradicionais”. Está em causa o chamado “fracking”, que é basicamente a introdução de água e de pedras no subsolo.

“Caso entendam que devem evoluir para métodos não-convencionais de pesquisa, como a fracturação hidráulica, cada projecto específico será submetido à avaliação de impacte ambiental”, acrescenta Paulo Carmona.

Sousa Cintra já teve negócios no domínio do retalho de combustíveis, mas em 2013 vendeu a rede de bombas de gasolina que possuía através da marca Cipol.

ZAP

5 Comments

  1. Há quem diga mal deste homem e outros dizem mal.
    Mas convenhamos ,não pára e tem muita iniciativa.
    Oxalá seja bafejado pela sorte,desta feita.

  2. Como empresário há que aplaudir e acarinhar a iniciativa em caso de sucesso há o problema de que depois os proprietários dos carros dos lampiões vão-se queixar que o produto é forte demais e as multas por excesso de velocidade vem do combustível.

  3. Espero bem que não apareça petróleo nenhum !
    Não só daria cabo duma zona turística de eleição, talvez a mais importante de Portugal continental, como nos iria tornar um país dependente desse mesmo petróleo. Como aliás sucede aos países em desenvolvimento que conheço. A Venezuela é o caso mais gritante.
    Quanto à “fracturação hidráulica” basta ler os problemas que isso está a levantar nos Estados Unidos. Mas nesta terra TUDO é possível…

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