As autoridades de protecção da fauna dos Estados Unidos vão abrir um inquérito depois de o famoso leão Cecil ter sido morto no Zimbabué por um dentista norte-americano, provocando indignação mundial. Mas o caçador desapareceu entretanto.
“Estamos a investigar a morte do leão Cecil. Iremos até aos factos. Pedimos ao médico Walter Palmer ou ao seu representante para contactar imediatamente com o USFWS”, escreveu no Twitter a agência governamental responsável pela conservação, proteção e desenvolvimento da vida selvagem nos Estados Unidos.
O caçador Walter James Palmer, dentista norte-americano de 55 anos, matou o leão Cecil no início de Julho, depois de ter atraído o animal para fora do Parque Nacional Hwange, onde vivia, no Zimbabué.
O icónico leão da juba negra, que durante mais de dez anos foi a atracção do principal parque do Zimbabué, foi ferido por uma seta e depois morto a tiro.
A justiça do Zimbabué indiciou esta quarta-feira Theo Bronkhorst, caçador profissional da Bushman Safaris que organizou a caçada e não impediu a “caça ilegal”, e encerrou na quinta-feira a fazenda onde o animal foi encontrado morto, propriedade de Honest Ndlovu.
Após o anúncio da morte do leão, os apelos multiplicaram-se por todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, para que Walter Palmer fosse levado à justiça.
O dentista, que já encerrou a sua página no Facebook e a página na Internet do seu consultório, está desde quinta-feira em paradeiro desconhecido.
Dezenas de peluches de leões, tigres e macacos foram depositados à porta do seu consultório, bem como diversas mensagens de protesto – uma das quais o convidava a “arder no inferno”.
/Lusa
Será que foi caçado e decapitado?
Espero que seja apanhado e torturado até ao fim. Não passa de um verme, assim como todos os que matam estes nobres animais. Prefiro mil vezes salvar um animal nobre do que um verme.
Como se previa, irão protegê-lo!!
Espero que seja abatido, com uma morte lenta, vou aguardar por esta noticia que me vai deixar feliz.