O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse esta sexta-feira que é “evidente que não haverá qualquer encontro” entre o Presidente ucraniano e o homólogo russo nnum futuro imediato.
“É evidente que não haverá qualquer encontro entre o Presidente Zelenskyy e o Presidente Putin, ao contrário do que foi acordado entre o Presidente [norte-americano, Donald] Trump e o Presidente Putin”, afirmou o líder alemão ao lado do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, por ocasião de um Conselho de Ministros franco-germânico que hoje arrancou em França.
Um possível encontro entre os dois beligerantes foi algo defendido e garantido por Trump, que se reuniu com Putin no Alasca e com Zelenskyy e vários líderes europeus na Casa Branca, em Washington.
O chanceler alemão confirmou no dia 18 deste mês que o Presidente russo aceitou, em conversa telefónica com o Presidente dos EUA, reunir-se com o homólogo ucraniano, algures nas duas semanas seguintes.
“Estamos prontos para uma reunião bilateral e depois, pode ser trilateral. Estamos prontos para qualquer tipo de formato, mas ao nível dos líderes”, disse Zelenskyy.
Por sua vez, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, já tinha garantido “não estar previsto nenhum encontro” entre Putin e Zelenskyy.
Tanto Moscovo como Kiev têm-se acusado mutuamente de não quererem negociações e colocar um fim ao conflito, numa fase da guerra em que a Rússia prossegue os seus ataques a alvos civis em várias zonas da Ucrânia, incluindo na capital ucraniana, e controla cerca de 20% do território do país que invadiu em 2022.
Após as reuniões com Trump foi discutida a possibilidade de uma cimeira bilateral (Putin-Zelensky) e de uma trilateral que incluiria também o líder norte-americano.
Alguns países europeus, como a Áustria e a Suíça, ofereceram as suas capitais para receber os líderes e alguns meios de comunicação social norte-americanos e húngaros levantaram a possibilidade de Budapeste poder ser uma opção para estas negociações.
Desde então, Donald Trump admitiu que estar com Putin e Zelenskyy seria como juntar “azeite e vinagre” e admitiu que “preferia não estar presente” nas negociações.
Zelenskyy tem frisado por diversas vezes após os ataques russos que têm visado o território ucraniano que Moscovo tem demonstrado que não está disponível para o diálogo. Esta sexta-feira, na sequência de um ataque russo a Kiev que provocou pelo menos 19 mortos e quase 50 feridos, Zelenskyy sublinhou na rede social X que “até que a Rússia dê passos efetivos em direção à paz, a pressão sobre o país deve ser intensificada”. Os ataques, que envolveram mísseis e drones, danificaram cerca de uma centena de edifícios na capital ucraniana, incluindo as instalações da embaixada da União Europeia (UE) e do British Council.
As declarações do líder da Ucrânia foram feitas após uma conversa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A presidente da Comissão Europeia não escondeu a indignação perante os ataques a Kiev e prometeu mais um pacote de sanções “para manter a pressão máxima sobre a Rússia”.
A alta-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros considerou esta sexta-feira que o Presidente russo “está a gozar” com os esforços de paz, pedindo mais pressão político-económica sobre a Rússia.
“Considerando que [Vladimir] Putin está a gozar com todos os esforços de paz, a pressão é a única solução”, disse Kaja Kallas, ex-primeira-ministra da Estónia, à entrada para uma reunião ministerial informal, em Copenhaga, capital da Dinamarca, insistindo que “a Rússia não quer a paz e que o demonstrou com os bombardeamentos” dos últimos dias.
ZAP // Lusa
Guerra na Ucrânia
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Olha que surpresa! Ninguem estava à espera disto, pois não? Até porque azeite e vinagre nuna se juntam, como nós, lusitanos, bem sabemos…
A tática da Rússia é igual à de Israel: Dizem que querem paz e resolver o conflito (MENTIRA!!!) e continuam com a agressão para que quando forem efetivamente ‘obrigados’ a parar estarem numa posição de maior vantagem territorial possível e depois reterem o território como sendo ‘seu’. Têm uma agenda escondida e só depois de cumprida a agenda vão aceitar falar sobre paz.
Dúvidas?
Fazem do Mundo inteiro palhaço e o mundo deixa. Somos efetivamente, todos, palhaços!
Concordo que os russos não prestam para nada. E acha que os Ucranianos são melhores. Então eles querem a paz e continuam a atacar território russo? Depois desviam a atenção à população da forma como lhes convém. Quanto a fazer o mundo palhaço, cada que enfie a carapuça. Se tem miolos use-os pode ser que fique surpreendido.
O seu raciocínio só tem uma falha, é que a Ucrânia foi invadida e por consequência está a defender-se. Isso dá-lhe o “direito” de atacar território russo, sim. Ou acha que deve comer e estar calada? Quer dizer, os russos matam gente a toda hora na Ucrania, e a Ucrania ah e tal não pode atacar a russia? Qual é a sua lógica?
Não está em causa discordar que os ucranianos ataquem a russia, tem esse direito. O que está em causa é usarem o argumento das conversações de paz dizendo que os russos estão contra porque atacam território ucraniano e esquecem-se de dizer que os ucranianos estão a fazer o mesmo a atacar território russo. Meu caro dois pesos duas medidas.
Dona Maria Francisca, não escreva nada, Faça esse favor a si mesma.
Oh, senhora comuna, os ucranianos estão a CONTRA-ATACAR. sabe o que isso significa?
“(…) contra-atacar. Sabe o que (…)”
“S” maiúsculo.
No seguimento desta frase “… numa fase da guerra em que a Rússia prossegue os seus ataques a alvos civis em várias zonas da Ucrânia …” Os Ucranianos estão a colocar anti aéreas em zonas civis e outros equipamentos militares. No seguimento do “… Zelenskyy tem frisado por diversas vezes após os ataques russos que têm visado o território ucraniano que Moscovo tem demonstrado que não está disponível para o diálogo …” Então e os ataques ucranianos a refinarias e infraestrutura energética na russia a 25 de agosto, Danos a oleoduto e capacidade portuária em Ust-Luga ocorrido hoje, Ataque noturno a estação de bombeamento em Bryansk também hoje, Gostava que estas noticias mostrassem os dois lados da moeda e não só um dos lados. Ficamos com uma precessão errada dos fatos. Para além da propaganda Russa, temos a propaganda Ocidental, mais do mesmo para a carneirada. Resumindo que raio de trabalho jornalistico é este. É noticia à medida de quem paga mais?
Que comentário mais ridículo, então a Ucrânia esta constantemente a ser atacada e não se pode defender. Você só pode ser mais uma execrável comuna.
Não é isso o que está escrito. Se ler com atenção vai ver que o que está em causa é parcialidade desta noticia. O que gostaria de ver era noticias imparciais, que focassem os dois lados. Acredite que os russos fazem o mesmo do lado deles e é isso que quero dizer com propaganda quer do lado ocidental quer do lado russo. Mas aqui os jornalistas, por uma questão de ética profissional tem de transmitir as noticias de forma imparcial, para informar corretamente as pessoas e não é isso que vê aqui nesta noticia. E sim a Ucrânia tem o direito de atacar a russia, o que não pode fazer é fazer-se de vitima omitindo que estão também e de forma legitima a responder aos ataques. E se tivesse um mínimo de cultura sabia que estes comentários não tem nada a ver com os comunas e teria percebido o meu comentário.
Dona Alzira, para si o que deveria fazer a Ucrânia? Apanhar porrada e ficar quieta à espera de mais?
Em Maio de 2022, países europeus liderados pelo França e Alemanha, mais a ONU, propuseram um cessar-fogo.
Ucrânia não aceitou, porque Reino Unido e Estados Unidos prometeram ajuda bélica e Zelenskyy – com o ego insuflado – acreditou que ganharia a guerra.
Zelenskyy fez uma aposta e perdeu, essa é a dura realidade.
Infelizmente, quem paga essa conta é o povo ucraniano que não tem culpa alguma de tudo isso.
O povo ucraniano é fantástico e não merece nada disso.
Antes que digam que eu estou a inventar, a notícia está aqui:
https://zap.aeiou.pt/embalados-pela-ajuda-economica-dos-eua-responsaveis-ucranianos-recusam-cenario-de-cessar-fogo-480293
Essa é a dura realidade, e se as pessoas tivessem dois palmos de testa já teria insurgido para terminar com tudo isto à muito tempo. Os nosso políticos europeus vivem de votos e como a opinião publica esta virada, por isso é que eles trabalham para o eleitorado. Acredite que se as pessoas tivessem uma opinião contrária então os nosso políticos não iam remar contra a maré.
«Se as pessoas tivessem dois palmos de testa já se teria insurgido para acabar com tudo isto há muito tempo», diz o Manuel Luis. Não acha que faz sentido explicar-se? Até eu gostaria de saber como fazer. Obrigado.
Quanto aos dois palmos de testa, salvo seja, que ninguém os tenha.
Só o aprendiz Trump acreditou nisso. Mais uma vez foi gozado pelo mestre Putin.
Não acredito que ele seja ativo soviético como disse o papagaio das selfies. É melhor do que ter lá a hiena e o dorminhoco.
Raios partam os comunas…